terça-feira, 20 de abril de 2010

DVD: American Pie presents: O Livro do Amor


Há muito tempo cheguei a conclusão de que "American Pie" não existe mais. Jim e seus amigos eram a graça da franquia. Quando "O casamento" chegou ao seu final, com Finch na banheira com a Mãe do Stifler, eu soube que dali pra frente jamais teriamos filmes tão geniais.

Pois é. O filme que seguiu a franquia; "American Pie presents: Band Camp", ou, no Brasil, "Tocando a Maior Zona", onde Matt Stifler foi mandado para um acampamento para aprender boas maneiras, me surpreendeu. Afinal, tinha personagens completamente novos na franquia e conseguiu me prender no sofá durante todo seu tempo de duração.

Só que dali pra frente, a franquia se auto-exterminou. Os filmes que seguiram não tiveram calibre para suportar o título "American Pie" e acabaram se tornado apenas filmes idiotas que são exibidos nas madrugadas de um canal vagabundo. Fiquei tão irritado com o péssimo uso do título que nem ao menos assisti "Beta House", que, se não me engano, é o sexto ou sétimo filme da franquia.

Todavia, ontem a noite assisti "O Livro do Amor" e me surpreendi tanto quanto em "Band Camp". É um filme ágil, bacana, com personagens bem legais, tramas super engraçadas e elenco bom o suficiente para arrancar risadinhas. 

Na trama de "O Livro do Amor", nosso queridissimo Alfafa de "Os Batutinhas", agora já um adolescente, está louco para perder a virgindade, e como de costume, é amigo de uma moça que também quer perder, ele gosta muito dela e gostaria de perder com ela, e vise-versa, mas ambos tem vergonha de revelar seus sentimentos um para o outro. Então, numa festinha, ela acaba quase liberando para um sujeito na biblioteca, Alfafa chega e, acidentalmente toca fogo no ambiente. No dia seguinte, ao começar a limpar, ele encontra o Livro do Amor, aquela bíblia que foi muito explorada no primeiro filme da franquia. Mas aqui, o objetivo é reconstruí-la. 

Enfim! É um filme bem legal pra se ver com os amigos. Ao contrário do que parece, este não tem TANTA apelação sexual como os outros filmes. Existem mulheres nuas, existem palavrões, existem cenas de sexo, mas nada tão explícito quanto nos outros filmes. É algo mais light, o que desta vez ajudou bastante. Até por que, os outros filmes até parecem uma sessão pornô de um cineminha barato.

"O Livro do Amor" é engraçado, gostoso de assistir, e levanta uma idéia bem original sobre nossa sociedade atual; internet. Todos os vexames que nosso protagonista passa é por conta de seu irmão casula, que, sempre com um celular, grava seus momentos mais insanos e joga na internet quase instantaneamente. Aí está uma crítica pra nossa sociedade; tudo é muito rápido, fique atento!

Agora, se prepare para ver o primeiro Stifler, sendo pego por trás... Por um veado computadorizado. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Insano! 

O único problema dessa franquia nova é tentar ser a antiga. Existe até uma cena que remete a Nadia, quase transa de Jim na trilogia original. Essa galera precisa entender que American Pie é eterna, não tem como recriar! O que dá pra fazer é continuar a franquia, reunir os atores, aliás, reunir toda a galera dos três primeiros filmes, TODOS, até os câmeras!

Essa nova franquia ganha um pouquinho de destaque com "O Livro do Amor" por conseguir fugir um pouco da trilogia antiga. Aqui, Stifler quase não aparece, o que é um ponto forte, afinal, o único Stifler que realmente vale a pena perder tempo é Steve Stifler! O resto é besteira.

Trailer Legendado


;D

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