sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

CINEMA: Alvin e Os Esquilos 2


Ótima pedida para as férias da criançada! 


Ontem eu ‘aproveitei’ a chuva em São Paulo e como não fui trabalhar levei minha irmã ao cinema no fim da tarde. O mais engraçado é que eu fui disposta a tudo. Inclusive o filme da Xuxa. Mas minha irmã, que tem 8 anos e é fissurada em Disney Channel e afins, optou por escolher algo menos besta, ela diz não curtir muito a Xuxa. Enfim, lá fomos nós!

Os esquilinhos eram encantadores, mas depois do primeiro filme, onde passamos a conhecer todos os seus truques e suas personalidades não teriam muito de novo para nos apresentar. Então surgem “As Esquiletes”, um trio de esquilinhas feitas sob medida para os protagonistas.

Alvin, Simon e Theodore após uma trágica turnê em Paris são obrigados e ir para a casa e à escola. Acabam sob a tutela de Toby (Zachary Levi), um ‘primo’ viciado em videogame e super atrapalhado. Brittany, Eleonor e Jeanette são agenciadas pelo, mais uma vez, vilão da história, Ian Hawke (David Cross).

O filme traz questões adolescentes como o primeiro amor, o primeiro dia (apavorante) na escola nova, as confusões de identidade, a popularidade etc. Todos os esquilos passam por descobertas e precisam se manter unidos como grupo, por mais que isso seja difícil. Alvin é o ‘star’ e acaba decepcionando os irmãos. E Britanny, a líder das esquilinhas, se envereda pelo mesmo caminho, mas volta atrás na última hora e fica ao lado das irmãs, preteridas por Ian (lembra muito um famoso grupo de cantoras americanas, não?)

Acontece de tudo em Alvin e os Esquilos 2. Música, futebol, escola, grandes shows, brigas em família, amor em família. As lições de moral do filme são simples. O humor é leve, feitos para as crianças e adultos. Descobri que minha irmã ri tão alto quanto eu! Embora só ela estivesse rindo.

As cores do filme, a perfeita junção entre os esquilinhos muito bem animados e as personagens reais, os planos de câmeras são bem interessantes. Foram muito bem escolhidos e trabalhados. Quando a câmera enquadra o rosto de um dos esquilinhos, deixando ele enorme na tela, com aqueles olhinhos brilhantes e expressivos, não dá pra resistir. E as esquilinhas têm mais charme do que os esquilos por ganharem um ar angelical e apaixonante, mais feminino.

Não é o que se pode chamar de filme imperdível, mas é uma boa escolha para levar as crianças nestas férias, principalmente quando a maioria delas já voltou de viagem e está derrubando a casa tentando encontrar alguma coisa pra fazer...


Trailer Dublado





Por Mariana Barreiros

domingo, 17 de janeiro de 2010

DVD: "Eu Amo Beth Cooper" - Que foda! ;]






“Eu Amo Beth Cooper” (I Love You, Beth Cooper) é, ironicamente, um filme profundo!





Quando vou à locadora e fico por horas conversando e vendo os mais variados títulos dispostos nas prateleiras, normalmente não procuro filmes épicos ou que sejam de valia para minha existência, apenas filmes que me ajudam a desplugar da Matrix, sabem? E a melhor parte disso é quando sou surpreendido pelo filme, quando pego um que julgo bobo e que vá simplesmente me fazer rir e no final acaba me ensinando alguma coisa...

Dêem uma olhada nestes ingredientes: Dois nerds virgens, uma líder de torcida apaixonante e duas amigas loucas por aventuras, um namorado militar e amigos frenéticos de mesmo porte. Está formada a mistura de “Eu Amo Beth Cooper”...

No filme, Dennis é o orador oficial da escola e há anos senta atrás de Beth Cooper nas mais variadas aulas do colégio. Temendo não poder contá-la o quão enorme é seu amor por ela, acaba fazendo de seu discurso um show de verdades, aonde não apenas fala de sua paixão retida, mas sobre segredos de determinados alunos, o que inclui uma ofensa direta ao namorado militar da senhorita Cooper. Daqui pra frente, este gorila passa a perseguir Dennis, seu outro amigo nerd, e as três meninas.

O filme, que pela capa parece simplesmente mais uma comediazinha besta americana ao melhor estilo “American Pie”, se torna um filme profundo onde um único conceito é devidamente explorado; Viver a Vida. Sabem, existem muitas pessoas ao redor do planeta que se concentram tanto em determinadas atividades, como colégio, faculdade, trabalho, e acabam conquistando o que tanto querem; estabilidade, mas acabam se esquecendo que a vida é feira para ser vivida e não enfiada num escritório trabalhando ou qualquer coisa do gênero.

A grande moral do filme é esta; Viver a vida. Uma cena que me deixou pensativo quanto à utilidade deste ditado em minha vida, foi a da faculdade, em que o quinteto se encontra na escola, todas as garotas nuas e no chuveiro, Dennis e seu amigo conversando, segundos antes do maior sexo grupal que eles pudessem imaginar participar, então, Dennis simplesmente diz: “Estou tentando apenas ficar vivo!”, então, seu amigo revida uma resposta que acerta a boca do estômago não apenas de Dennis, mas de todos que, assim como ele, tem medo de viver; “Não está vivo se não estiver vivendo!”.


Hayden Penettiere, a nossa queridíssima Claire Bennet do seriado americano “Heroes”, nos entrega uma Beth Cooper que, vista de fora parece um anjo pela sua perfeição visual, no entanto, ao ser devidamente conhecida por Dennis (Paul Rust), tem esta máscara derrubada, mas, muito embora as pessoas pensem que quando a máscara cai é um péssimo sinal, neste caso não. Não só Dennis, e nós também, conhecemos uma Beth apaixonante, mesmo com determinadas situações que Dennis e, provavelmente eu, não aprovaríamos.

Enfim! “Eu Amo Beth Cooper” é um filme para ser visto, revisto e avaliado de acordo com nossas vidas, nos fazer perguntar; “Será que o que estou fazendo é certo? Mesmo que pareça certo, será que É o certo?”, nos faz pensar, pelo menos me fez pensar.

Ah! Chris Columbus assina a direção, só pra constar. ;)


Trailer Legendado



sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TELEVISÃO: Wagner Montes está irritadinho...


O apresentador Wagner Montes, que comanda o Balanço Geral no Rio de Janeiro, anda derrubando grades do cenário enquanto encena como os presos se comportam na cadeia. Segundo OPlanetaTV!, comenta-se nos bastidores que o apresentador estaria irado por estar perdendo audiência para o SBT e por isso estaria quebrando o cenário. No mesmo horário, a emissora do Silvio Santos exibe SBT Rio, com Luiz Bacci.

Após receber, ao vivo, a informação de que deveria pagar pelos estragos, ele continua a ceninha patética, puxando, deliberadamente, outra grade e jogando-a no chão, e ainda anúncia: Agora é assim!

Tipo assim; Foda-se! Né?

Confiram o video, a coisa mais patética, o que não fazem para ganhar audiência - ou perde ainda mais...

CINEMA: Sherlock Holmes - Um ponto de vista masculino.


Um bom filme, mas faltou um "tchan!"

Lord Blackwood (Mark Strong) é apanhado num ritual de magia negra, condenado a morte e de fato morto. Londres pode finalmente respirar aliviada. Todavia, o Lord ressuscita, para terror e pânico geral, com um plano maquiavélico, como todo bom vilão, claro. Ao mesmo tempo, Sherlock Holmes deve não apenas se preocupar em desvendar este mistério com ajuda de Dr. Watson, mas também precisa lidar com Irene Adler (Rachel McAdams), que aparece sem qualquer aviso prévio.

Observando por este ponto de vista, dá-se a entender que é um filme de ação quase ininterrupta, mas não é bem assim. A Warner Bros. vendeu o filme como um longa de ação, ao menos o trailer ela era ininterrupta. Mas, acho que o produto final se encaixa melhor na prateleira de Aventura Investigativa.

Não sei se você e/ou minha queridíssima amiga e agora parceira do blog tiveram esta sensação, de que a todo momento tem alguma coisa faltando em tela, um toque especial que inclusive vemos aos montes em “Homem de Ferro”, outro título que Robert Downey Jr estrela com desempenho excepcional. Pode ser que os longos 128 minutos de projeção tenham me cansado, principalmente pelo visual quase incolor frenético, ou pelo céu quase sempre nublado, não sei... A minha impressão é que esta versão em exibição nos cinemas pode até estar inacabada... Embora o filme seja bom, valha o ingresso e as horas perdidas na sala de projeção, falta alguma coisa... Um toque especial... Um tcham!

Robert Downey Jr se destaca mais uma vez, mas agora não trajando uma armadura inteligente, linda e poderosa – que inclusive tem pintura anti-mal-olhado -, e sim com trajes mais velhos, relativos, obviamente, a época em que o filme se passa. Suas saídas hilárias de cena, ou sua expressão vaga e intensa quando analisa os pontos mais importantes da cena do crime, ou até mesmo quando está apontando algo para Watson, ou irritando o parceiro de alguma forma. Aquelas conclusões explicativas de Holmes enquanto vemos o narrado em tela numa câmera lenta perfeitamente bem filmada, montada e usada de forma estupenda por James Herbert foram impressionantes, a riqueza de detalhes não apenas visuais e sonoros, me senti levando as pancadas planejadas.

Robert Downey Jr. em ótima forma como o maior detetive de todos
os tempos. ;D

Jude Law ao seu melhor estilo cômico, responsável, ao lado de Downey Jr., por boa parte das cenas hilárias do filme, que na questão dos diálogos poderia deixar os efeitos especiais e visuais de lado. Pode ser, sem dúvidas, sua melhor atuação, não digo isso com certeza pois ainda não assisti RepoMan, filme que ele também protagoniza.

Rachel McAdams até pode tentar encarnar a rival e o interesse amoroso de Holmes, mas em minha opinião não sairá de personagens como Allison "Allie" Hamilton do emocionante “Diário de Uma Paixão”, ou Lisa Reisert de “Vôo Noturno”, que também foram grandes filmes. Mas, embora não consiga sair destes personagens, ao mesmo tempo não deixa que suas cenas sejam perdidas, tem pouco tempo de tela, mas boa parte desse tempo é bacanuda, bem humorado ou tenso. MAS... Diário de Uma Paixão fala mais alto...

Ah... Os efeitos especiais... Efeitos que hoje em dia fazem muita diferença, vide 2012 ou Avatar... Imagina estes dois filmes sem a metade de efeitos que contaram? Seriam uma porcaria, principalmente Avatar, que tem seu diferencial em TELA, na IMAGEM.

E, obviamente, com Sherlock Holmes não poderia ser diferente. Muito embora eu tenha exibido certa insegurança para com estes efeitos assistindo os vídeos disponibilizados nos sites especializados em cinema na rede, hoje vi um show magnífico de efeitos cuidadosamente trabalhados. Desde recriações computadorizadas de antiga Londres ou até os créditos iniciais, onde o logo da Warner Bros. e demais parceiros é posto no chão, enquanto a câmera passa por eles, como um cinegrafista pegando aquela imagem por fora do projeto, câmera na mão, linguagem ousada e perigosa, mas que quando combina se torna excepcional – é tão perfeito que ainda estou com dificuldades para identificar se é geração em computador ou se as logo-marcas foram realmente moldadas no chão.

Uma coisa que também fez certa diferença, entre todos os filmes do ano passado e este, é a edição... James Herbert fez um trabalho magnífico com o material bruto. Uma montagem de dar inveja a muitos produtos finalizados por ai. Posso até dizer que a edição de “Sherlock Holmes” foi responsável por não me deixar mais irritado com o extenso tempo de duração do longa; edição ágil, eficaz.

Outro ponto extremamente importante em qualquer super produção americana é a trilha sonora original, Hanz Zimmer SEMPRE faz um trabalho excepcional, e desta vez não podia ser diferente, a trilha sonora acompanha o ritmo, hora lento, hora rápido, do filme, e nos entrega ao clímax final com chave de ouro! Só senti falta da música tema do trailer no filme...

Os envolvidos nesse longa aparentemente previram que o sucesso que uma continuação seria mais que bem vinda. Obviamente foi; o filme é agradável, embora não perfeito como devesse... O final com toda certeza do mundo deixou uma pela ponta solta para que “Sherlock Holmes 2” seja extremamente aguardado. Entretanto, saí do cinema sem vontade de conferir a continuação, as novas peripécias de Holmes e Watson. Embora muito bem feito, o filme é longo demais e pode tornar sua devida apreciação um tanto quanto irritante, um tremendo incomodo. MAS, acho que, pelo menos UMA VEZ, é válido gastar o dinheiro do combustível ou tarifa do ônibus, e o preço do ingresso – isso sem falar, se você for de carro, pagar o estacionamento, caso precise -, para assistir ao filme em tela grande e som absurdamente bem trabalhado numa edição excepcional.

Trailer em HD legendado

Trailer em Parceria com Kablam Trailers. Fotos do site Omelete.com.

Por Aderson M. de Souza - (011) 98476620

CINEMA: Sherlock Homes - O ponto de vista Fenimino.


Apaixonante. Um novo Holmes!

Definitivamente um novo Sherlock, mais moderno, com problemas mais próximos dos nossos. Enfim, o herói agora parece mais real, mais palpável. Sem todo aquele incrível poder de dedução que parecia ser impossível alguém possuir. Sabe, quando Doyle desvendava o crime, mas você sabia que ele só fez Holmes ‘deduzir’ porque esse era o desfecho que ele criou? Pois bem, Guy Ritchie fez o quase impossível, tornou o herói, humano. Para alguns, isso vai ser o fim da picada, para outros um detalhe e para outros ainda será o detalhe, o diferencial.

O filme prometia desde o trailler e, em minha opinião, cumpriu com excelência seu papel. É um filme de aventura, com ação e mistério. Digno do maior detetive da literatura! Uma pena ele não citar em nenhuma parte do filme a sua celebre frase: Elementar, meu caro Watson!

Fotografia bem feita. E, ao contrario de meu amigo Aderson, acho que a paleta de cores foi muito bem escolhida. Ambientando a frieza, a monotonia, o medo que se instalava na época. Além de lembrar muito as cores de uma fábrica. Pensando que a época do filme tem tudo há ver com fábricas, máquinas, Era Industrial, é perfeito! Além do mais, no céu, nublado e cheio de fumaça ou nuvens escuras, paira um ar pesado de mistério, de magia.

A trilha sonora completa todo o resto. Hans Zimmer é um gênio. A cena da ponte, com a música te puxando para dentro dela, você sente vontade de levantar da cadeira, ou então de afundar mais de expectativa. E graças, não foi tão clichê! Não rolou aquela briguinha besta que sempre é esperada. E a fotografia nesta hora, fez sua parte! (ok, ok me empolguei...)

A edição ficou formidável. Imagino a quantidade de material que foi descartado, mas mesmo com 128 minutos tudo foi contado de forma brilhante, não faltaram nem sobraram cenas...Ficou na medida.

Acho que a atuação de Robert Downey Jr. é formidável. Ele trouxe o ar de angustia e exaustão que o personagem precisava. E o olhar que ele empresta a personagem fez toda a diferença, trouxe um ar perspicaz que enfatizava a personalidade de Holmes, nos dizia quem ele era, o que estava pensando, sentindo. Jude Law continua sendo um galã, mas desta vez abandonou seu ar de sarcasmo e trouxe nobreza ao Dr. Watson, talvez a honra de um ex-militar, um Sir.

E, ela, Rachel McAdams, como Irene Adler, a pedra no sapato de Holmes, está linda e expressiva. Lembro que nas cenas em que ela precisa atrair a atenção de Holmes somente para si e distraí-lo, suas roupas são provocantes e em tons diferentes de rosa e vermelho. Uma reclamação que haviam feito referente à falta de cor no filme, que aqui enfatizo mais uma vez como essencial para a melhor ambientação.

Enfim, vale à pena. Tem de tudo! Adorei o leve humor do filme, não foi forçado nem canastrão. Vale até uma segunda ida ao cinema, com menos empolgação como gosto de fazer. Um segundo olhar, mesmo que seja o seu, é sempre revelador. É como se apaixonar, você só tem certeza quando olha a segunda vez e ainda tem a mesma reação.

Por Mariana Barreiros

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

TELEVISÃO: Record na corda bamba!

A Rede Record de televisão está insatisfeita com os péssimos resultados de "Bela, a feia", adaptação da já gasta novela mexicana para moldes brasileiros.

De acordo com o site OPlanetaTV!, A emissora do bispo não tem idéia do que pode substituir a adaptação para voltar a vice-liderança. A alta cúpula da emissora havia convocado a autora Margareth Boury (Alta Estação) para adaptar mais uma novela, mas o trabalho foi interrompido.

Na boa? O Brasil tem muita mente boa pra escrever novelas, acho que deveriam investir numa trama nacional, original, sabem? Marcílio Morais deve estar fazendo um grandioso trabalho com "Ribeirão do Tempo", eu achei que esta seria a substituta da adaptação mexicana, mas as gravações estão sofrendo com as chuvas, além do que a Record quer entrar com a novela no ar com uma boa margem de capítulos editados.

Ou seja, a Record simplesmente não sabe qual novela irá substituir "Bela, a feia". Sinceramente? Por que não reprisa algum sucesso? Ou então traga os mutantes de volta, agora sem Tiago Santiago, o didatismo deve ficar fraco e com isso a trama pode conquistar novos patamares... Infelizmente só nos resta esperar...

Por Aderson Maia - (011) 98476620

CINEMA: "Encontro de Casais" - Faltou o encontro...

A comédia que, segundo o trailer, iria fazer você rolar de rir com todas as peripécias de quatro casais em um resort paradisíaco incrível, ficou perdida no próprio contexto.

Vince Vaughn resolveu atacar de roteirista e produtor e se perdeu no meio do caminho. Sua atuação segura boa parte do filme, mas não é o suficiente. Depois de rir horrores em “Se beber não case” vai ser difícil encontrar uma comédia a altura de minhas gargalhadas. (acreditem, elas são altíssimas!)

O filme tinha tudo para ser excelente. Um cenário natural já maravilhoso, um elenco formidável. Mas faltou química. Talvez se não ficasse tão caro manter os padrões do filme os atores poderiam ter tido um pouquinho mais de tempo para se adaptar a idéia de ‘ser casal’ e o filme teria rolado melhor.

Cenas como o professor de ioga saindo da água ou os casais precisando ficar completamente nus na praia ficaram mais engraçadas no trailer do que no filme em si. Que além de tudo foi cansativo e longo demais para a proposta.

No fim das contas tudo termina bem, todos voltam sorridentes pra casa e todos os problemas são resolvidos. Até mesmo aqueles que só apareceram nas sessões de terapia obrigatória.

Só nos resta esperar a Globo passar na Tela Quente e assistirmos CQC para ter uma noite mais risonha. Quem tiver um senso crítico um pouco mais baixo que o meu, assista. Tenho um amigo que quase mijou nas calças de tanto rir...


Por Mariana Barreiros

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CINEMA: "Lua Nova" ainda apagada...

É com muito prazer que o Ponto de Vista recebe um olhar fenimino sobre os assuntos expostos aqui. Seja muito bem vinda, Mariana Barreiros. ;D



Uma decepção um pouco menor que no filme anterior. Para uma devoradora de livros um filme sobre qualquer um deles geralmente é uma decepção. Algumas maiores que as outras com toda certeza. Crepúsculo com suas imagens azuladas e sua frieza até no romance de Bella e Edward me fizeram esperar muito mais de Lua Nova , seu novo diretor Chris Weitz, que trabalhou brilhantemente em “A Bússola de Ouro”, e o calor que Jacob representava. Todos que tiveram a oportunidade de ler o livro antes do fiasco da telona sentiram que Jacob em nada estava atrás de Edward. Nem no quesito amor à Bella, nem no quesito esquisitice, além, claro, da excelente forma física, bem menos sexualmente explorada no livro.

Stephenie Meyer tem uma linguagem de fácil assimilação e seus livros são bem suaves. É possível ler em apenas 3 dias cada um, sem problemas de insônia. Elabora um enredo que aprisiona as meninas de 12 anos e as mulheres de 40, sem contar alguns homens que insistem em dizer que é coisa de menina, mas possuem seus próprios exemplares.

Lua Nova a primeira vista é espetacular, extremamente superior ao primeiro filme da Saga. Você consegue até gostar da atuação de Kristen Stewart. Mas, como sempre, eu não me contentei em expressar uma opinião definitiva sem ver a segunda vez, com calma e com um olhar mais crítico, sem suspiros pelo super-em-forma Jacob! E aqui está a crítica mais suave que consigo fazer.

Robert Pattinson continua pálido, arredio e piegas, suas juras de amor vistas na telona são melosas e repetitivas. E afinal, porque cargas d’água ele vai embora? O diálogo da despedida foi curto e grosso, mas convenhamos que risco Bella sempre correu ao seu lado e mesmo assim ele ficou. Mesmo depois de James ele ficou. Ok,ok não me esganem, eu sei que a ameaça agora era o irmão dele e em primeiro lugar sempre vem a família. Eu sei...Enfim, ele continua ‘cor-de-burro-quando-foge’.

Kristen Stewart, está mais bonita, usaram uma maquiagem que a favoreceu, e o modo como o cabeleireiro trabalhou seus penteados também ajudou muito na ambientação da atriz a personagem. Mas ela continua água com açúcar, não consigo entender porque ela não fecha a boca nunca! Ainda me pergunto se Emily Browning (Desventuras em série, Navio Fantasma) não seria uma melhor opção desde o início.

Taylor Lautner está fabuloso como menino crescido e assumiu bem as características da mudança na tela. Mas ainda temos muito que melhorar, muito. É visível como ele perde a carinha de bebê e assume o papel de ‘protetor’, adere à matilha. Por falar em matilha, são eles que proporcionam as melhores cenas do filme. Inclusive umas das melhores cenas do filme e de Kristen. Quando ela encontra a matilha no quintal de Jacob e vai tirar satisfações, aquele tapa em Paul (Alex Meraz) foi o ápice! A melhor sequência! Depois vem a transformação dele e a de Taylor, em pleno vôo (a da briga com os Volturi também é boa, mas não ganha).

O resto do elenco se faz bem coadjuvante e espero que os Volturi sejam mais aproveitados em Eclipse e Amanhecer. Os atores merecem pelo seu histórico, são renomados, sem dúvida. Eclipse talvez traga um novo ânimo para a saga e siga o exemplo de Lua Nova melhorando as atuações e os efeitos. Por favor, aproveitem a linda fotografia de Javier Aguirresarobe!

Só para não esquecer, Melissa Rosenberg, tentou, mas não conseguiu mais uma vez. Seu roteiro ficou tão fiel ao livro que a adaptação se forçou a ter cenas onde os diálogos eram tão longos que dava vontade de ir buscar outra pipoca, porque com certeza eles ainda estariam na mesma cena quando você voltasse. Já a equipe de cenografia construiu cenários excelentes. Lendo um pouco sobre a concepção de alguns espaços em “Lua Nova - Guia Oficial Ilustrado do Filme”, de Mark Cotta Vaz, fiquei de queixo caído com as proporções e a técnica.

Enfim, foi bom. Podia ser melhor. Mas ultimamente que filme não é assim quando se tem imensa propaganda?

Trailer Legendado


Mariana Barreiros

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

TELEVISÃO: "Tempos Modernos"



"Sem exagero, na medida certa, um tesouro visual!"

Efeitos especiais formidáveis, direção escandalosa e um roteiro que pode não estar entre os melhores do mundo, inclusive fica atrás de “Caras & Bocas”, mas que consegue nos deixar ligado na telinha – ou telona... - “Tempos Modernos” tem tudo para ser uma ótima novela.

Para chamar a atenção, logo vemos Antônio Fagundes como Leal, caminhando em uma São Paulo fria e abandonada. Correndo, procurando por sua filha, Nelinha, vivida por Fernanda Vasconcelos, uma atriz de porte, e por fim somos surpreendidos mais uma vez pela seqüência final, onde Leal olha para cima e encontra Nelinha presa no Titã, seu prédio-maravilha, logo, todos os andares saem do prédio e tudo que há neles começa a despencar sobre Leal, então, ele desperta e constata tudo no lugar. Uma ótima seqüência, a melhor seqüência em anos de novela Global.


Agora, quanto a Frank, grande aposta da novela, mostrou-se apenas mais um personagem. De fato é muito cedo para falar, afinal estamos no primeiro capítulo de uma novela que promete revolucionar visualmente o próprio conceito no Brasil, mas o fato é que Frank, o super computador, que promete tirar grandes gargalhadas do público brasileiro, não se mostrou como o tal super computador, e apenas como uma peça de ferro com uma bola vermelha no meio... Posso estar sendo totalmente equivocado, afinal, estamos no primeiro capitulo, mas a primeira impressão foi esta.

Com relação aos efeitos, devo admitir que nunca conferi algo tão bom na Rede Record de Televisão, efeitos tão bem trabalhados. Claro, a primeira seqüência, em que Fagundes caminha por São Paulo, obviamente foi rodada em estúdio. Quando ele corre, o piso sendo destruído e voltando ao normal, ou os movimentos de câmera, ou o próprio visual sombrio baseado em Ensaio Sobre a Cegueira, ou até mesmo a sala de Frank, repleta de bem feitos hologramas. A única seqüência que deixou a desejar em termos de efeitos especiais foi quando Nelinha estava pendurada... Acho que podia ter sido gravada de outro ponto de vista, ou um recorte mais bem feitinho...

Sobre a abertura, eu esperava algo melhor. Vemos, em um formato cinematográfico, a câmera passeando, externamente, pelo Titã, mostrando os condôminos em suas dia-a-dia. Analisando pela fabulosa primeira cena da novela, e as chamadas bem desenhadas e editadas, esperava uma abertura melhor, com melhor design e tudo mais. Todavia, devo admitir que curti bastante as cenas aéreas da cidade, geradas em computação gráfica, provavelmente... Eu prefiro esta, mesmo que seja de autoria de algum internauta nerd ao qual devo parabéns:


Abertura Oficial:

Abertura Alternativa

"Tempos Modernos" só deveria ter um título melhor, mais focado no Condomínio Maravilha.Porém, não posso me esquecer que é uma novela, e não um seriado (infelizmente).

O folhetim tem tudo para fazer sucesso no horário em que está sendo exibido. Mas, devo admitir, que se a novela conquistar números melhores que os do seriado americano “A Nova Super Máquina” (Knight Rider) será uma decepção. O seriado, agora em horário vespertino vem conquistando índices cada vez maiores do que em seu antigo horário, aos domingos à meia noite, logo após “Domingo Espetacular”. Isso me surpreende muito, principalmente porque se tratando de Televisão o brasileiro está acostumado ao mais do mesmo e ao que me parece esta nova geração de telespectadores está apreciando mais qualidade, dinamismo. Infelizmente somos pobríssimos neste quesito, então os seriados americanos dominam em disparada, aumentando a popularidade da TV paga e o Ibope das emissoras que compram direitos de exibição.

Tendo em vista que as novelas globais têm a mesma historia, obrigando o público ao não pensar, tudo muito óbvio, muito na cara. Até mesmo essa trama de Bosco Brasil, que promete, já é bem previsível. É como eu disse no início, muito boa, mas com roteiro fraco. Quem sabe um dia chegamos lá...Nossas produções ficam melhores a cada sangue novo que entra no mercado ou a cada sangue velho que resolve dar mais uma vez uma obra prima de presente para nós!

Mas torço, afinal, é brasileiro e é a Globo investindo, ainda afirmo que se a trilogia dos mutantes tivesse sido trabalhada na Rede Globo, teria substituído Malhação no horário ou ganhado uma série semanal.

PS.: Grazzi Massafera como vilã ainda não me convenceu, mas o fato dela estar maravilhosa de preto é inegável...

Bastidores - Video Show

Clipe de Lançamento

Chamada de Estréia


Aderson M. de Souza

(011) 98476620


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CINEMA: "Sempre ao Seu Lado"

Existe algo mais difícil hoje em dia que uma amizade leal, sincera, honesta, pura? É cada vez mais complicado, na medida em que o futuro torna-se presente. O ser humano fica cada dia menos confiável. O fato é que, animais, mais precisamente cachorros, são portadores de um caráter maravilhoso, honesto, puro, digno de tudo que há de melhor nesta vida!

No filme, Richard Gere interpreta Parker, certa noite, voltando para casa, ele encontra, absolutamente perdido na estação de trem, um cãozinho indefeso e fofinho, acaba lhe dando abrigo e enfrentando uma pequena luta em casa para manter o animal sobre seu teto.

O filme é simples, não tem efeitos, não tem uma trilha sonora pesada nem cenas de ação, ou sequer mulheres nuas ou cenas de sexo, a única coisa forte no filme é a história desse cão, um cão que foi até o final da vida ao lado de seu eterno dono. Uma lindíssima história de amizade que, como disse acima, é cada vez mais raro...

E o mais engraçado no filme é que, embora o cão e Gere sejam os protagonistas, todos os personagens são extremamente importantes para o decorrer da trama e o desfecho mais que perfeito, triste, mas inegavelmente perfeito.

“Sempre ao Seu Lado” é um filme para se ver, rever, assistir novamente, analisar, pensar e quem sabe nos mudar, mesmo que um pouquinho, nos fazer olhar ao redor e ver o quão poderosa é a força da amizade...

OBS.: Não tenham medo de chorar, principalmente os homens, é um filme emocionante que vale cada lágrima... CADA LÁGRIMA.

Trailer Legendado

CINEMA: High School Musical - O Desafio (trailer)



Olha, no natal me encontrei numa discussão com minha prima sobre o que é modinha e o que realmente vai ficar na história, levantei filmes nesta discussão que, ao meu ver, são modinhas, mas na boa, depois de ver o que eu vi, ler o que eu li, acho que o que eu levantei vai ficar pra história... xD

High School Musical nunca foi uma franquia que, diga-se de passagem, atraísse vários públicos. Tudo bem, as mulheres adoram ver Zac Efron com seu tanquinho a mostra e os homens o corpinho da Vanessa Hudgens, absolutamente normal uma vez que todos crescem. Mas o filme não nos acrescenta nada de novo, absolutamente NADA de novo...

E, como é de costume aqui no Brasil, afinal o que mais temos visto são idéias boas sendo adaptadas (pra não falar roubadas ou plagiadas), como na franquia de mutantes da Rede Record (campeã no quesito adaptação, se é que me entendem...), ou nas novelas Globais, como Kubanacan, adaptando a trama de A Identidade Bourne para moldes mais abrasileirados.

Enfim! O fato é que algumas destas supostas adaptações deram certo, como “O Beijo do Vampiro”, grande sucesso da emissora Global e que adaptou muito bem, com efeitos bacanas para a época, a história de vampiros que ouvimos na infância. Todavia, existem produtos originais que já nascem defeituosos, imagina as adaptações?

Quando “High School Musical 3 – Ano de Formatura” estreou, fui assistir com dois únicos motivos; Ver o fechamento da trilogia e as cenas com Vanessa. Já que o resto não passou de uma montagem tenebrosa com um chroma key horrivelmente filmado e um roteirinho bem tosco...

Achando que estaria LIVRE desta franquia, agora o Brasil se arrisca a produzir uma versão brasileira do fenômeno teen... “High School Musical – O Desafio”...

Mas uma coisa que precisa ser dita sobre este trailer, alguns planos foram bem filmados, saíram exatamente iguais aos da versão americana, talvez este seja um dos pontos fortes (pra não falar ‘O’ ponto forte e chatear os fãs), já que não teremos aqueeeela história, aqueeeelas coreografias ou aqueeeeles efeitos...

A estréia está prevista para dia 05 de Fevereiro e até agora não vi nada que me faça pagar o ingresso! Geralmente filmes como Se Eu Fosse Você ou A Mulher Invisível me arrastam para as salas de exibição, mas este até agora não me puxou...

Não vou falar que achei o filme bom ou ruim, já que to criticando o trailer... Mas só espero que o filme não nos mate de vergonha... Eu teria montado esse trailer de uma forma mais dinâmica, mostrando mais imagens rápidas, acompanhando o ritimo das músicas, principalmente no final, o trailer fecha sem nenhum impacto visual ou sonoro, isso é horrível já que todos os três filmes americanos tiveram trailers bons, independente dos próprios filmes.

Teaser: