quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cinema: Assalto ao Banco Central - O Filme


O melhor filme das férias!
Marcos Paulo tem um grande trunfo na manga que, com certeza não é sua capacidade inventiva para cinema, e que levará muita gente ao cinema. Esse trinfo chama-se 'curiosidade'. Desde esse assalto, as perguntas nunca pararam.

O filme tem uma fotografia que em horas acerta em cheio, em outras horas peca profundamente. A direção de arte é bacana, principalmente no cenário da policia. Os efeitos especiais aqui se mostram críveis e completamente orgânicos. Algumas atuações são miseráveis, outras, tão ricas que tampam as colegas ruins. Acho que só existem dois problemas no produto final que poderiam ser ajustados; montagem e trilha sonora.

A montagem é confusa no início do filme, intercalando passado e futuro. Detestei isso. Eu não quero saber, de ante-mão, o que vai acontecer! Foi como se um cara já tivesse assistido e me desse spoilers! Não gostei da forma com a qual o filme foi conduzido no início. Além de confuso e chato, foi desagradável saber dos destinos dos personagens ANTES desses destinos se concretizarem. Em um filme desse calibre, o suspense é essencial!

A trilha sonora também é estranha, parece perdida em cena. Embora haja bons momentos, diria até que épicos para o cinema brasileiro, em grande parte, as composições são forçadas, fracas e até ridículas.

Não sei se foi culpa da edição do filme, ou se o Cinemark que eu fui tava desregulado, mas a cena inicial do filme, onde mostra o Barão e sua mulher no meio de uma relação sexual, a trilha sonora quase explodiu meus ouvidos, fui obrigado a tampá-los para não sofrer algum dano sério. Achei de extrema falta de respeito.

Agora, Eriberto Leão como o protagonista... Eu já não consigo engolir bem esse cara vendo "Insensato Coração", onde ele é um mocinho. Como Mineiro, no início ele se sai bem, o trocadilho "Eu sempre ando na linha, parceiro, a culpa não é minha se ela entorta." arrancou risadas no cinema. Mas, como um todo, acho que Eriberto Leão tem muito que aprender. O ator que mais está se integrando no elenco é Lima Duarte, como sempre impecável e brilhante.

O filme consegue a proeza de ser plausível em nossa realidade, de ser consumível hoje em dia, e de ser um filme de ladrões muito bem planejado, com personagens que até podem não ser explorados como devem, mas quando aparecem, brilham! Acho apenas que o final do filme correu um pouco, se bem que não tinha mais o que contar ali... Ele dá uma deixa de continuação, espero que siga em frente! rs...

Enfim, sem duvida, "Assalto ao Banco Central - O Filme" é o melhor filme do mês de Julho. Vende um produto e entrega este produto. E, diga-se de passagem, um produto digno de prêmios. Não é brilhante, como disse, mas para um cinema que só sabe produzir comédia romântica, comédia, violência e pornografia, se sair bem num filme sobre assalto? Que precise de um desenvolvimento de personagens, uma trama que caminhe bem? Merece um prêmio só por conseguir se tornar suportável, e consegue mais que isso, consegue ser um Ótimo Filme. Não apela para a pornografia barata! ;D

Mas, é claro, sempre haverá aquela galera que não vai curtir pelo excesso de frases de efeito e todos esses outros defeitos que o filme tem. Essas frases de efeito são disparadas o tempo todo, no entanto, em momentos absolutamente perfeitos para seu encaixe. Não forçam a barra com piadinhas prontas, elas surgem quando devem surgir, e fazem a platéia rir quando necessário, ou ficar tensa quando necessário. ;D Ta aí o grande mérito de "Assalto ao Banco Central - O Filme", ele funciona e faz o que se propõe fazer. Não é que nem muitos filmes que vendem o brilhante e entregam o lixo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Internet: "Atividade Paranormal 3" - Que venha o final!



Nunca fui muito fã de diretores que usam Câmera na Mão como único recurso, em grande parte dos casos o produto final acaba ficando confuso e insuportável. No entanto, quando este recurso é bem utilizado, emprega à sua obra audiovisual o maior triunfo possível, principalmente nos filmes de suspense e terror; A proximidade com a realidade do espectador.

Em casos como "A Bruxa de Blair", o amadorismo foi completamente proposital e teve um sentido narrativo intenso; Torná-lo plausível em nossa realidade. Então, eis que surge um filme com a mesma temática; "Atividade Paranormal" chegou aos cinemas em grande estilo e foi aclamado por muitos, inclusive por mim.

Qual foi a idéia do filme? Simples: Isso é real e pode acontecer com você!

Quantos vídeos existem na internet falando sobre a para-normalidade, sobre vídeos sinistros onde aparições surgem de repente, sobre fotos. Há um material quase infinito na rede que explora isso e o publico para acompanhar isso é quase infinito também. Então, desliguei a TV, depois do filme, pensando 'Sacada genial!'. Tornar isso ainda mais plausível em nossa realidade é um mérito que poucos filmes conseguem. E, neste caso, o amadorismo foi até mais importante do que em "A Bruxa de Blair".

"Atividade Paranormal" foi ainda mais fundo! Quem, até hoje, nunca passou por uma experiência paranormal? Quem nunca ouviu um sussurro onde a única pessoa disponível para reproduzi-lo era você mesmo? Quem nunca ouviu passos vindos do sótão durante a madrugada? Então, "Atividade Paranormal" evidenciou que, de fato, quando você ouviu o gemido ou passos, de fato algo paranormal estava acontecendo, e pode acontecer de novo, ninguém está livre disso.

O.k., genial mesmo! Todo aquele lance de não aparecer a assombração propriamente dita era excepcional. Durante o filme, não tememos ao que poderia acontecer, tememos ao que nosso cérebro poderia criar. Nos deixou livres para pensar. E, quando pensamos em algo, quando quebramos a cabeça para entender, aquilo penetra na mente e fica, ta aí o maior mérito do filme!

Então, eis que o segundo filme surgiu. Particularmente não acho que tenha sido um tiro no pé, muito pelo contrário, a segunda parte da 'saga' de Katie preencheu as ditas lacunas deixadas pelo primeiro filme. Um prato cheio para quem é curioso e quer se aprofundar em alguma coisa. Existem, aqui, dois pontos de vista igualmente válidos e corretos:

1 - O intuito do filme é evidenciar nossos maiores pesadelos. Evidenciar aquilo que insistimos em não acreditar, provavelmente por medo. Neste sentido, o primeiro filme se sustenta muito bem e, embora não haja uma cena final, um clímax, há um final e é satisfatório, julgando a linguagem escolhida para contar a história. Então, o mais correto, para a continuação, seria mostrar outra família com outro problema, evidenciaria mais a idéia de que aquilo é real e que de fato ninguém está livre de viver isso.

2 - Como eu disse, o intuito do filme é evidenciar. Ao optar por fazer o segundo filme para preencher as lacunas do primeiro, por um lado se corta a idéia que fez o primeiro ser tão brilhante. No entanto, por outro lado, continua evidenciando que aquilo é real, e pior, que se você mexer com essas ditas forças, diga adeus a sua vida, pois será vitima eterna desses eventos.

Os dois pontos são igualmente válidos e corretos. No entanto, são dois caminhos. Pode ser que, quando o terceiro filme sair, dê um ponto final à essa trama, e uma nova surja. Ou pode ser que não. Tudo é uma questão de mercado. Embora haja o público curioso que curte essas para-normalidades, sempre haverá o público que, além de gostar disso, quer explicações, e talvez um novo Atividade Paranormal com outra família possa ser piada.

Ontem, conversando com um amigo, ele me informou que em "Atividade Paranormal em Tóquio", os eventos acontecem por que a protagonista atropela Katie, formando esse link. No entanto, "Atividade Paranormal em Tóquio" é a tentativa (Não posso dizer se falha ou não.) de se dar continuidade à idéia inicial do primeiro filme.

O terceiro filme parece viajar no tempo, mergulhar na infância de Katie. Pode ser muito bom, como pode ser muito ruim. O negócio é esperar para ver como eles devem fechar o arco dessa personagem.

Trailer

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Internet: "Premonição 5" começa a ser divulgado.



A franquia "Final Destination" pode ser tida, hoje, como uma Fábrica de Verdinhas. Sabem por que, né?

Pensem no seguinte: Uma franquia que possa ser infinita, que não precise de uma história previamente escrita, que tenha apenas uma premissa; Engane a morte e ela te caça. Genial!

"Premonição" é uma franquia que pode ser infinita. Não há um contexto estabelecido, assim como houve em Senhor dos Anéis, Harry Potter... É apenas uma bolo de cenas editado explorando a morte por lados cada vez mais obscuros e inspirativos ao olhar mais atento. O público para esse tipo de produção é imenso. Muita gente gosta de ver a morte nas telonas. Tenho duas amigas que são fascinadas por sangue e fazem a festa com filmes como "Jogos Mortais", ou "Doce Vingança".

Neste novo capitulo da franquia, a Premonição vem de um jovem num ônibus na ponte do Brooklyn. Ele vê a ponte se partindo ao meio e todos sobre ela morrendo. Esta seqüência parece, de fato, muito bem construída. Perto daquele show de horrores que foi o acidente de corrida no quarto filme, acho até que "Os Mutantes" seria aceitável, e, olha só, os efeitos estão impressionantes.

"Premonição" é uma Fábrica de Verdinhas. Principalmente agora com o recurso em 3D. É aquele filme que você vai sabendo que não precisa entender muita coisa, o contexto sempre será o mesmo, e que você provavelmente sairá satisfeito, caso seja um sedento por sangue. Se bem que muitas vezes as cenas são mais impactantes por fazerem o personagem sofrer do que de fato fazer jorrar sangue na platéia, mas, quem gosta de sangue, conseqüentemente..........

Fiquem com os comerciais de TV liberados até agora e com o trailer, esses materiais nos garantem diversão garantida, resta saber se vai rolar tudo exatamente como consta no roteiro.




Trailer 1


Trailer 2


domingo, 17 de julho de 2011

Cinema: Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2

Entre cortes e adaptações, erros e acertos, Harry Potter se despede em grande estilo

Uma das maiores virtudes que a saga deste tão querido jovem bruxo trouxe à sua geração foi o despertar para a leitura. Logo em seguida, a segunda maior virtude foi a cada ano trazer uma aventura totalmente nova e inquietante. Sempre aguardávamos por notícias, vídeos promocionais, fotos oficiais. As maiores e melhores comunidades do Orkut ficavam em pavorosa. Fãs alucinados atualizando as páginas freneticamente sempre que a data do lançamento de cada filme estava próxima. Confesso que vou sentir falta disso, tal como todos os que, assim como eu, acompanharam até aqui com fidelidade máxima, defendendo os pontos positivos e jogando os negativos no ventilador.

O "Potter Day", dia em que terminou a maior franquia desta geração terminou, e que a lenda que dominará o futuro de nossos filhos nasceu. Harry Potter foi um marco impressionante na história do cinema. Sempre com bilheterias altíssimas e qualidade inegável, o bruxinho chegou ao seu ápice.

"Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 1" foi tão absurdamente chato que, como disse Maurício Saldanha, não dava pra acreditar que era o final do evento de uma geração. No entanto, quem leu o livro sabe o quão lenta é o inicio da narrativa deste Final Épico. O filme foi lento e foi dramático.

Eis que o Potter Day nos presenteou com o definitivo (Espero.) final da franquia. "Relíquias da Morte - Parte 2" é, inegavelmente, a peça que faltava. Não existem todas as explicações, mas a crucial "Dumbledore / Snape / Harry" está ali. O triângulo se explica de forma competente e criativa. Pode ser que os ausentes da saga literária se percam um pouco, mas basta prestar bem a atenção nas Memórias de Snape para entender. David Yates fez um ótimo trabalho neste ponto, melhor até do que fez no próprio filme, ponto positivo!

O filme é uma fusão de alegria e tristeza; clichê, eu sei, mas inevitável.

Fui à estréia e foi muito bom. Sessão participativa, adorei. Fui com amigos, então, a experiência foi ainda mais excitante; saber que mais pessoas se importam tanto com essa franquia do que apenas eu.

Existem momentos bárbaros no filme, momentos que as lágrimas vão querer sair, e não tente evitá-las, pois são a prova viva e molhada de que você sente o mesmo que cada fã neste mundo sentiu; O filme é lindo.

Devo admitir, entretanto, que a decisão de dividir o filme em dois pode, talvez, não ter sido mesmo a mais acertada. Pois se na Parte 1 o final terminava no pior ponto possível, que era a conquista da Varinha das Varinhas, a Parte 2 começar deste ponto, sem qualquer introdução, tal como houve na Parte 1, foi um pouco estranho. Demoramos um pouco para assimilar o que está acontecendo por mais que já saibamos tudo. Acho que o único problema realmente pesado do filme foi a correria. David Yates adotou hora uma postura mais lenta, hora mais rápida, hora mais lenta, hora mais rápida, o filme correu para chegar à Hogwarts, e quando chegou passou muito rápido, acho que houve o aproveitamento do tempo, a assimilação e aceitação dos personagens e tudo mais, no entanto, não o suficiente. Mas... Isso não prejudica; O filme é muito bom.

Acho que a apresentação podia ser ligeiramente diferente: Ao invés de começar o filme já mostrando o lago e a ilha na qual Dumbledore está enterrado, a câmera podia passar pelo logo da Warner, lá no céu, já com a música rolando, e cair na terra, mostrar a ilha, Voldemort usaria a varinha e o nome "Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2" podia surgir, ai poderíamos ver Hogwarts e tal. Apenas uma inversão na ordem, mas que poderia dar um pique melhor. Começar o filme do jeito que começou foi triste. Eu ainda sou a favor de unir as duas partes e transformar numa experiência maior. Melhor do que quebrar um clímax tão bem construído no livro.

Mas, enfim... Isso não tira o mérito do filme. Ele é muito bom. Tem momentos que nos emocionam radicalmente. As mortes, embora sem qualquer destaque, são fascinantes (A morte de Voldemort foi maravilhosa.), enfim, devo meus parabéns à Equipe de Efeitos Especiais; Vocês foram Brilhantes!

Fotografia do filme é fascinante, acho que não cabe aqui comparações entre a Parte 1 e a Parte 2, afinal, juntas formam o final da franquia, o término, the end, ao menos por enquanto. Juntas, formam um brilhante e sensacional filme.

Existem furos na história que os fãs ou os muito atentos irão sacar. Furos que não deveriam existir; embora não comprometam o filme, ficam estranhos em tela. Furos na linha do tempo da história, por exemplo. Mas, não vou erguer os pontos negativos, os positivos são inegavelmente brilhantes.

Os pontos mais importantes do livro estão presentes no longa. Gringotes, Hogsmead e por aí vai. Ainda não pude ver a cópia 3D, pretendo ir, pois o filme merece um fechamento em 3D e como os críticos estão dizendo, é a nossa varinha para entrar neste universo.

Universo! Exatamente. Como disse um crítico na Gazeta: "J.K. Howling" criou um universo onde pode usar e abusar. Escrever histórias que contem determinadas origens ou, enfim, o futuro.", eu duvido que ela vá parar de escrever, embora torça para isso. (A menos que ela encontre uma história tão brilhante quanto esta saga foi.)

Bom, pessoal... É isso, pode ser que eu escreva mais alguma coisa aqui...

Aos que estão com raiva por que não vão mais ter Harry Potter chegou ao fim, pensem por este lado: É melhor que a saga que marcou nossa geração seja, daqui pra frente, marcada como a "Saga de Uma Geração", do que continue saindo livro e filme e termine daqui há 5, 10 anos como apenas "Mais Uma Saga Esticada". ;D Que acabe no topo, que seja lembrada pelo quão IMENSA e PODEROSA foi enquanto durou. Vamos lá, tá na hora de outro autor ter a chance de nos entreter por mais 10 anos. ;D

Que venha a próxima saga!

Trailer Legendado

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cinema: Transformers - O Lado Oculto da Lua

Que visual maravilhoso! ILM, meus parabéns, mais uma vez!



Quando "Transformers" surgiu, tinha uma ótima premissa; Robôs alienígenas adotando nosso mundo como campo de batalha. Era genial! Sam não era o salvador, era apenas o cara que deu a sorte de comprar um carro amarelo todo ferrado que, curiosamente, se transformava num robô imenso, que luta e fala usando músicas.

Ai, eis que a idéia deu certo! Os robozões intitulados Autobots e Decepticons dominaram os cinemas. Então, por que não fazer uma continuação aumentando, ao máximo, tudo o que deu certo no primeiro? Tivemos o dobro de efeitos visuais, o dobro de piadinhas bobas, o dobro de ação, um dobro tão pesado que "Transformers 2 - A Vingança dos Derrotados" foi, como diz Érico Borgo, uma afronta à inteligência. Mas, ao contrário dele, não vejo a segunda parte da franquia transformista como o pior longa de ação.

"A Vingança dos Derrotados" teve muito mais efeitos, ação. Em algumas cenas simplesmente não conseguíamos identificar o que estava acontecendo. Montagem descontrolada, efeitos sonoros exagerados e muito altos, Michael Bay filmou como se cada take fosse um clímax, e, putz, não é bem assim...

Então, eis que Avatar chegou e com ele o 3D revolucionou a maneira de se pensar a direção de filmes. Muitos BlackServices foram entregues à nós, o público, e, putz, cada produtinho pior que o outro. A primeira leva de filmes recém convertidos foi uma afronta à inteligência (Literalmente!)!!! Então, "Padre 3D" veio com um 3D mais bem trabalhado e aproveitado. Aí, surge "O Lado Oculto da Lua", se mostrando, nos trailers, uma bela experiência.

No entanto, a bela experiência durou apenas o tempo que os homens foram e voltaram da lua...

O início do filme, visto em 3D, é fantástico! Toda a seqüência do homem na lua também é digna de se tirar o chapéu. No entanto, logo após isso somos apresentados à substituta da Megan Fox, cujo nome é imenso... Ela é muito bonita, tem um corpo muito bonito, adorei ela, prefiro até ela à Megan, mas "Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua" pareceu uma desculpa para repetir a dose do segundo filme, mas em 3D.

Aqui é notável a diferença de um para o outro. O terceiro filme é menos picotado, é mais suave, tem mais tempo com elementos em tela, justamente para que o efeito 3D seja devidamente apreciado. No entanto, não é só de visual que um filme se garante. Não mesmo! Não há o que dizer sobre o impecável trabalho da ILM (Industrial Light & Magic), tudo que diz respeito a visual é perfeito, impecável, e em 3D, embora exaustivo em muitos momentos, ressalta os pontos positivos desta parte do longa. Mas o resto é tão patético e descartável que quase não vale a pipoca.

Sam, que no primeiro e segundo tinha um papel bacana, era O protagonista, aqui assume um papel quase ridículo. Seus pais estão igualmente apagados. Megan Fox (Ao meu ver!) não fez a menor falta, atriz gostosa por atriz gostosa, essa outra loira carnuda tá de bom tamanho. Os demais personagens... Se no segundo já tínhamos personagens sendo jogados de aviões quando não foram mais necessários, aqui isso é um absurdo.

A música, que até então tem sido outro ponto forte da franquia, aqui entrega uma música final de dar pena. Duvidei, quando vi o videocast do Maurício Saldanha, sobre a trilha parecer "Terminator", mas, infelizmente preciso admitir que parece muito, e sim, ela pára de repente! Onde está a originalidade do primeiro? Se perdeu no Deserto de Cybertron? Ah! E sem contar com o plano dos Decepticons, muito semelhante ao de Lex Luthor no dispensável Superman Returns...

Enfim! Pode ser que valha a pipoca para a galera que gosta de ver mulheres bonitas, protagonistas correndo para salvá-las e carnificina de ferro, mas, o filme não se sustenta como filme, é para ser visto em 3D para que os efeitos sejam devidamente apreciados. Ah! Por favor, à uma distancia favorável da telona!


O ruim é que nem como aquecimento para "Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2" esse filme presta... "Um Parto de Viagem" foi mais feliz no ano passado.

Trailer