sábado, 10 de dezembro de 2011

Cinema: Gato de Botas


 Há algum tempo atrás eu torceria o nariz para “Gato de Botas” por dois motivos: Primeiro – Um filme vindo de uma franquia que começou bem, mas se perdeu. Segundo – Misturar outros contos ao invés de contar uma história própria.

Mas, não posso negar que o filme que assisti ontem nos cinemas é fabuloso justamente por unir dois contos tão conhecidos sem quebrar o encanto de ambos.

A história é a seguinte; Gato viajou o deserto numa cesta e foi parar numa cidadezinha, onde foi adotado e conheceu um ovo gigante. Os dois fizeram um pacto de irmandade e deram início ao Clube do Feijão, justamente para encontrar os tais feijões mágicos. No entanto, há uma confusão e Gato é expulso, e desde então, passa a viver como fora-da-lei. No entanto, ele reencontra o Ovo numa seqüência muito bem planejada e um pouco forçada no sentido gravitacional (rs), mas ainda assim adorável. Gato conhece Kitty e os três saem na jornada para apanhar os Feijões.

Eu nem preciso falar muito sobre o visual. A fotografia do filme é fantástica, a animação é completamente orgânica e os personagens são carismáticos ao ponto de serem palpáveis na realidade. Quem não sentir vontade de agarrar o Gato ou a Kitty definitivamente precisa rever seus conceitos, pois são adoráveis e mais reais que muitos humanos que protagonizaram grandes filmes este ano. Até a forma com que o título do filme se mostra em tela é fenomenal, usa o 3D de uma forma maravilhosa!

Enfim! “Gato de Botas” é um acerto em todos os sentidos. Venderá muitas pelúcias, muitas figuras de ação, muitos álbuns de figurinhas, muitos cadernos, canetas. Venderá DVDs e Blu-Rays adoidado, cópias 3D também...

O 3D!!!! O 3D que eu tanto odeio, aqui funcionou muito melhor que a encomenda! É fabulosa a dimensão que o filme ganha, tanto para trás da tela quanto para frente da tela. Várias seqüências em que temos a nítida impressão de que os personagens estão FORA da tela... Incrível! Dinheiro bem gasto desta vez. E a montagem também tem créditos para o filme ser tão dinâmico, muito bem feita!

Fabuloso! Definitivamente um filme fabuloso! Se o ano cinematográfico acabasse HOJE, acabariam em grande estilo.

E é isso... Um abraço!!

UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHH



sábado, 19 de novembro de 2011

Cinema: A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1

1 
Demorou, mas engatou a quinta, agora é só alegria!

Queridos e queridas, se Crepúsculo era tosco, Lua Nova chatinho e Eclipse muito gay, digamos que Amanhecer veio para mudar um pouco isso.

O diretor pareceu sacar que o filme seria motivo de piada para vários espectadores. Então, o início do filme é quase uma auto-piada da franquia... Damos risadas, temos N motivos para fazer piadinhas daquelas bem toscas, mas que todos querem falar... No entanto, depois que rola a lua de mel, parece que o diretor fala ‘Muito bem, cambada, agora a diversão acabou! O bicho vai pegar!’...

Agora, embora eu tenha gostado das cenas rodadas no Brasil, eu acho que haviam lugares melhores para se passar a lua de mel. E por que raios Edward não brilhou durante os dias que passou por aqui? O filme já estava na auto-piada, dane-se se as pessoas começassem a abafar risadas.

A maquiagem desse filme é impressionante. Todos os momentos que Bella aparece toda baqueada me deram frios na barriga...

O mais engraçado de tudo é que eles souberam aproveitar bem o clímax. Bem diferente do último capitulo de Harry Potter. Aqui, a história começa, tem um meio e termina um ciclo. Curiosamente, o arco da protagonista se fecha, arco este aberto no momento que ela se apaixonou por Edward. O final do filme foi tão perfeito, a meu ver, que fecha a ‘saga’! O que vier na Parte 2 será um bônus!
Bella e Edward no início da Lua de Mel, aqui no Brasil.
“Amanhecer – Parte 1” é muito bom, infinitamente superior aos antecessores por explorar o que “Eclipse” devia ter explorado. A história em “Amanhecer” transcorre em cima da escolha da Bella, e não em cima do triângulo amoroso. Sinceramente não me senti numa continuação de “A Saga Crepúsculo”. O filme é profundo, as atuações ainda não estão perfeitas, mas estão melhores, os efeitos estão ótimos, a trilha sonora tá DEMAIS!!

Quem já gosta, continuará amando. Quem detesta, será menos maçante. Em resumo: Assistam! Por que na moral, eu achei muito bacana!


E aos que vivem falando mal, cuidado quando forem falar, por que querendo ou não, "A Saga Crepúsculo" entrega exatamente o que o público quer ver, então acaba cumprindo seu papel. ;D

Trailer 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Internet: American Pie - A Reunião

Ahhhh que beleza ver essa galera reunida novamente!!! =D


“American Pie” marcou minha adolescência tanto quanto “Harry Potter”. Foram dois filmes, completamente diferentes em sua premissa, mas que ocupavam quase o mesmo espaço na minha vida.

Quem não se lembra do Steve Meister? Do Jim Cara de Bunda? Hahá! Que beleza. Há algum tempo atrás saiu um teaser com fotos que me jogou direto para 1999. Agora, este trailer que saiu, putz! Que trailer profundo!

Esse trailer mostra que, mesmo que eles tenham se casado, mesmo que agora estejam com família formada, os antigos hábitos não mudam! Jim com a meia, Michele com o chuveirinho, que hilário! Imagino como Finch e os demais estão, espero que venha trailer para cada personagem. STEVE STIFFLER, quero muito ver o que houve com ele! Stiffler, nome que vem sendo chutado em produções “American Pie Presents”, agora te que voltar com força total!! E, já que antigos hábitos nunca mudam... ."American Reunion" tem tudo pra ser............. o que Stiffler diria? xD

 PS.: Proibido para menores. =x

Teaser:


Confiram o trailer: Clique aqui, ainda não achei no youtube.


Cinema: Premonição 5 3D

Desligue o cérebro, vai precisar! ;D


Premonição 5 segue a mesma idéia dos filmes anteriores, por tanto, tende a ser tão bom quanto. Aqui, a ponte despenca e o protagonista salva todos de uma morte dolorosa.

O suspense aqui é potencializado por uma ferramenta que até agora vem me irritado, mas que veio a calhar neste filme: 3D. Infelizmente preciso admitir que de todos os filmes lançados em 3D no ano, “Premonição 5” é o único que precisa ser visto em 3D.

As mortes são interessantes e aumentadas pelo recurso tridimensional. O que já era ótimo melhorou. Geralmente que gosta de Premonição gosta de sangue, e este ingrediente escorre pela tela o tempo todo. Sai do cinema limpando o sangue do corpo, quase literalmente. xD

Não há muito que dizer. Se você gosta dos antigos, gostará deste. É tão previsível e angustiante quanto todos os outros. ;D

sábado, 3 de setembro de 2011

Cinema: "O Homem do Futuro"


YEESS!!!!!!!.... BIS!!!

Quando sai da sessão de "Planeta dos Macacos - A Origem", fiquei imaginando como a computação gráfica está avançada. Quando sai da sessão de "O Homem do Futuro", fiquei imaginando como nosso cinema está evoluindo, crescendo e amadurecendo a cada filme lançado. É gostoso ver; cada vez mais o cinema nacional produz peças de alto nível, que não deixam NADA a desejar para o 'cinema base' americano, e que até supera! Cada vez mais o cinema nacional depende menos de violência e sexo pra sobreviver.

No mundo da Ficção Científica, Viagens no Tempo são completamente possíveis e igualmente perigosas. Mesmo que muito clichê, se a história é bem conduzida e, tecnicamente, o filme agrada, ele prossegue e consegue um publico bem bacana. E, tenho o orgulho de dizer, que "O Homem do Futuro" deixa no chinelo muito filme americano que saiu este ano. ;D

Na trama, Wagner moura vive João, que, aos vinte e poucos anos, durante uma festa a fantasia, sofre o maior bullying de sua vida e com isso ela passa a ser miserável. No futuro ele se torna um cientista tentando criar uma nova fonte de energia, no entanto, acaba criando uma máquina do tempo que o reenvia diretamente para a noite do dito bullying. Ele vê aí uma chance de mudar sua vida e se dar muito bem no futuro. Conta ao seu eu do passado vários momentos importantes do futuro que irão lhe render uma boa grana. Então, quando seu corpo, fora de seu tempo real, se desintegra, ele acorda num futuro completamente quebrado, onde seu inimigo tornou-se seu empregado, seu melhor amigo está contra ele na justiça e a mulher que tanto ama está presa por sua culpa. Então, ele veste aquela roupinha 'linda' de astronauta e volta no tempo novamente. Daqui pra frente o filme fica ainda mais legal, por tanto, não quero estragar isso.

Enfim!

Os efeitos especiais do filme são os melhores até agora, superando "Redentor". A idéia de seu corpo se desintegrar é fantástica, o blackout parcial do Brasil ficou maravilhoso, o planeta terra ficou impecável, até os créditos iniciais são dignos de aplauso; o filme é muito bacana, muito mesmo!

A trilha sonora é legal, as vezes meio infantil, mas ainda sim bacana frente ao contexto apresentado. Todos atuam lindamente, o ponto mais fraco é para Gabriel Braga Nunes, que mesmo desempenhando um bom trabalho, seu personagem não gera, em momento algum, o pavor que um grande vilão deveria gerar. E o ponto alto de todos é Wagner Moura, que consegue dar vida a três personagens idênticos, mas com formas de pensar completamente diferentes, de tempos completamente diferentes. E, surpreendentemente, Alinne Moraes está mais que perfeita no papel!

E, mais uma vez, o filme passa aquela lição de que o que aconteceu não pode ser mudado e aconteceu por um motivo, e que o importante é viver o que resta ser vivido, e não tentar concertar o que foi estraçalhado no passado. Mas, curiosamente, talvez a viagem no tempo de Zero estivesse marcada em sua vida... ;D

Agora, claro, o filme tem seus furos, como o final... Adianto logo, o final é bacana, é bem bacana, mas fica uma coisa fica mal explicada, quem é bem atento entenderá. ;D

Só há um ponto negativo MESMO, que atrapalha e dá vontade de sair da sala pra dar uma respirada: Excesso de reflexos de luz na tela. Nossa, são exagerados e completamente desnecessários, tem horas que você quase grita "tira esse reflexo de luz!!!!!"... Mas fora isso, o filme é perfeito.

Trailer:


Clipe:

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Televisão: Novelas em alta!


"Insensato Coração" acabou, marcando uma novela genial e curta, onde várias pessoas podiam ser heroinas ou vilãs. Foi uma novela que deu um cavalo de pau no rank de audiência ruim que as novelas Globais vinham atingido. Eis que acabou, e eis que "Fina Estampa" chegou às telas, e já chegou causando estranheza, irritação e um pouco de frustração.

"Fina Estampa" é uma novela com uma premissa maravilhosa, até melhor do que a de "Insensato Coração". O que faz alguém ter Fina Estampa? A forma como se veste? O comportamento que se assume? Lugares que se frequenta? Compras que se faça? Essa é a grande pergunta da nova novela das nove. Afinal, depois duas personagens fortíssimas que são igualmente finas. Enquanto uma se veste como um homem e trabalha ponto a mão na massa, a outre se feste como uma lady e não coloca a mão nem na massaneta que abre a porta da sua própria casa. Agora aí vai um questionamento: Então como as duas são igualmente finas?

Simples: a primeira pode se vestir mal, se comportar como um homem e trabalhar com quebra-galhos aqui e ali, mas se eu conhecesse uma mulher assim, ela seria digna de todo o meu respeito e admiração, sabe por que? Pela indone dela, pelo seu caráter, por sua força de vontade em colocar comida na mesa todo santo dia, e, o mais importante; fazer isso de uma forma que não agrida ninguém, fazer isso direito.

Ai você me faz outro questionamento: Mas então como a granfina pode ser Fina?

Oras, são as duas partes da balança. A primeira se veste mal e se comporta como um homem, certo? O que dizer do comportamento da segunda? Embora granfina, embora mimada, embora até um pouco sem carácter, sabe muito bem se portar diante de uma reunião familiar, uma festa em família ou um evento de luxo e glamour, então, sim, ela é de Fina Estampa.

Assim como alguns outros personagens que vão se revelando, alguns que são fina estampa, outros que devem se tornar, e por aí vai... E esse é o grande trunfo da nova novela das nove.


Agora... Mudando um pouquinho de assunto, ontem estreiou a nova temporada de "Malhação", agora com a premissa super hi-tech. Agora, uma novela, "Malhação" alterou totalmente seu visual. Largando aquela Samba do Crioulo Doido e adotando um visual mais tecnologico e focado no aqui-agora. No entanto, muito cedo para se afirmar qualquer coisa, mas uma coisa eu digo, "Malhação" pode dar o que falar agora.

Cinema: "Planeta dos Macacos: A Origem"

Puramente visual.


Em primeiríssimo lugar, nunca gostei da franquia. Sempre achei os filmes chatíssimos, principalmente o de Tim Burton. Então, obviamente, detestaria a origem de tudo. Pois é, até detestei, mas foi menos sofrível que os filmes anteriores.

Aqui, querendo achar a cura para o mal de Alzheimer, um cientista faz testes em uma Macaca, mas ela apresenta comportamento hostil e foge da sua cela, invadindo, inesperadamente, a sala de reuniões, onde o dito cientista anunciava os avanços.  A macaca é abatida à tiros. Então, descobrimos que ela deu a luz à um bebê, e estava apenas sendo protetora. César (o dito bebê) é levado para a casa do cientista onde passa a conviver com humanos.

Não há nada de muito novo aqui... Só constatamos, novamente, o quão desprezíveis nós, humanos, podemos ser.

Agora, devo admitir que fiquei impressionado com todo o terceiro ato do filme. É inacreditável aonde a equipe de efeitos visuais conseguiu chegar. Ironicamente, os macacos, gorilas, chimpanzés são mais humanos e orgânicos que os próprios humanos. Criados a partir da tecnologia de captura de  movimentos, os efeitos são simplesmente perfeitos.

No entanto, acho que num ano repleto de grandes estréias no páreo, como o final da saga Harry Potter, o início do final de A Saga Crepúsculo (querendo ou não, Amanhecer será uma grande estréia...), o último Vingador ganhando espaço nas telonas e o novo filme de J.J. Abrams, é visível a preocupação em tornar "Planeta dos Macacos: A Origem" um dos grandes filmes do ano, e, infelizmente, por se preocupar tanto com isso, acaba-se perdendo o charme que provavelmente teria rendido um lugar entre os Grandes... Entretanto, consegue ser apenas mais um filme sobre a história dos Macacos, só que com visual melhor.

Como eu disse, eu jamais gostei da franquia, então, obviamente irei tecer inúmeras críticas negativas sobre o produto final. Embora deva admitir que o filme é um show visual, infelizmente todo o resto é maçante e chato. MAS, aos fãs da franquia, fiquem tranqüilos, por que se eu não gostei, provavelmente o filme segue a mesma e aparente brilhante idéia de todos os seus irmãos.

Trailer Legendado

sábado, 20 de agosto de 2011

Cinema: Lanterna Verde

No dia mais claro. Na noite mais densa.


Com toda essa leva de super-heróis ganhando espaço nos cinemas, é realmente complicado ter um que se destaque do outro. "Thor" mostrou que pode ser apenas mais um, enquanto "Homem de Ferro" mostrou que se destacar é natural. Ainda não pude ver "Capitão América", estive tratando uma crise de sinusite e apenas ontem apresentei melhoras suficientes para poder sair (e, ainda sim, bem precavido), mas isso não vem ao caso. A questão é que "Lanterna Verde" surpreende por dar tempo à narrativa, mesmo com toda a crítica dizendo o completo oposto.

Se tem algo que falta no filme é um vilão descente. Embora Parallax seja uma boa representação do medo, e a morte por ele pareça ser dolorida, não é um vilão que realmente nos faça acreditar que Hal Jordan vá correr perigo. O final é um pouco apressado, como em "Fúria de Titãs", mas não tanto quanto.

Os efeitos visuais são primorosos! PRIMOROSOS! A roupa de Hal Jordan não ficou nem um pouco artificial, ficou super orgânica e real, talvez os efeitos de luz que cruzam a roupa o tempo todo tenham sido adicionados para mascarar algum defeito, mas acabaram complementando a roupa, já que ela é formada pela energia verde. Todas as sequências em Oa são deslumbrantes e dignas de aplausos. Mas confesso que ter visto ele descalço enquanto transformado em Lanterna Verde me irritou um pouquinho, mas não compromete o filme.




Na história, Hal Jordan é surpreendido por um Alienígena Roxo Moribundo que cai na terra gravemente ferido e passa o anel com a lanterna para o herói. O alienígena é removido para uma instalação secreta onde um cientista vai estudá-lo, então, acaba entrando em contato com a substância que Parallax deixou no cadáver, e infectado. Enquanto isso, Hal fica brigando com a Lanterna, falando mil e um ditados que soam engraçados e divertidos. Logo em seguida é levado à Oa, onde é apresentado à Frota dos Lanternas e tal...

A crítica vem dizendo que o filme é ruim por que não dá tempo ao tempo, alegando que o filme não consegue ser uma aventura, não consegue ser uma comédia, não consegue ser um romance, que fica no "quase" pra tudo. Descordo, Hal Jordan foi melhor desenvolvido que Thor, mudou no decorrer do filme e não num estalar de dedos. A Frota foi apresentada de forma rápida, mas a idéia pode ser comprada com tanta facilidade quanto compramos a idéia de que bruxos vivem dentro de um castelo escondido magicamente entre colinas.

Não estou dizendo que "Lanterna Verde" tem calibre pra assumir o lugar de "Harry Potter" uma vez que fiz uma referência, até por que são personagens distintos. Estou dizendo que "Lanterna Verde" se mostrou ótimo, superior a "Thor", aquela lástima nórdica. Hal Jordan não protagoniza o melhor filme de herói do ano, mas de fato é uma ótima pedida para o final de semana, e para as férias (lamento não ter estreado durante Julho). Ótima pedida, entretenimento garantido.

Lamento o fracasso que ele apresentou na estréia original, pois é um filme que entretém e funciona com um filme de herói, fantasia e aventura. Lamento que estejam criticando tanto a atuação de Ryan Reynalds, pois ele surpreende e apresenta uma incrível atuação, acho que nunca o vi tão a vontade em um papel. 


PS.: Minha unica reclamação é sobre não haver opções para o público, na maioria dos cinemas a unica versão é em 3D. Embora exista os que não gostem de 3D, como eu, também existem os que não podem assistir 3D, então, dar opções ao público é sempre muito bacana...

Trailer:

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cinema: Assalto ao Banco Central - O Filme


O melhor filme das férias!
Marcos Paulo tem um grande trunfo na manga que, com certeza não é sua capacidade inventiva para cinema, e que levará muita gente ao cinema. Esse trinfo chama-se 'curiosidade'. Desde esse assalto, as perguntas nunca pararam.

O filme tem uma fotografia que em horas acerta em cheio, em outras horas peca profundamente. A direção de arte é bacana, principalmente no cenário da policia. Os efeitos especiais aqui se mostram críveis e completamente orgânicos. Algumas atuações são miseráveis, outras, tão ricas que tampam as colegas ruins. Acho que só existem dois problemas no produto final que poderiam ser ajustados; montagem e trilha sonora.

A montagem é confusa no início do filme, intercalando passado e futuro. Detestei isso. Eu não quero saber, de ante-mão, o que vai acontecer! Foi como se um cara já tivesse assistido e me desse spoilers! Não gostei da forma com a qual o filme foi conduzido no início. Além de confuso e chato, foi desagradável saber dos destinos dos personagens ANTES desses destinos se concretizarem. Em um filme desse calibre, o suspense é essencial!

A trilha sonora também é estranha, parece perdida em cena. Embora haja bons momentos, diria até que épicos para o cinema brasileiro, em grande parte, as composições são forçadas, fracas e até ridículas.

Não sei se foi culpa da edição do filme, ou se o Cinemark que eu fui tava desregulado, mas a cena inicial do filme, onde mostra o Barão e sua mulher no meio de uma relação sexual, a trilha sonora quase explodiu meus ouvidos, fui obrigado a tampá-los para não sofrer algum dano sério. Achei de extrema falta de respeito.

Agora, Eriberto Leão como o protagonista... Eu já não consigo engolir bem esse cara vendo "Insensato Coração", onde ele é um mocinho. Como Mineiro, no início ele se sai bem, o trocadilho "Eu sempre ando na linha, parceiro, a culpa não é minha se ela entorta." arrancou risadas no cinema. Mas, como um todo, acho que Eriberto Leão tem muito que aprender. O ator que mais está se integrando no elenco é Lima Duarte, como sempre impecável e brilhante.

O filme consegue a proeza de ser plausível em nossa realidade, de ser consumível hoje em dia, e de ser um filme de ladrões muito bem planejado, com personagens que até podem não ser explorados como devem, mas quando aparecem, brilham! Acho apenas que o final do filme correu um pouco, se bem que não tinha mais o que contar ali... Ele dá uma deixa de continuação, espero que siga em frente! rs...

Enfim, sem duvida, "Assalto ao Banco Central - O Filme" é o melhor filme do mês de Julho. Vende um produto e entrega este produto. E, diga-se de passagem, um produto digno de prêmios. Não é brilhante, como disse, mas para um cinema que só sabe produzir comédia romântica, comédia, violência e pornografia, se sair bem num filme sobre assalto? Que precise de um desenvolvimento de personagens, uma trama que caminhe bem? Merece um prêmio só por conseguir se tornar suportável, e consegue mais que isso, consegue ser um Ótimo Filme. Não apela para a pornografia barata! ;D

Mas, é claro, sempre haverá aquela galera que não vai curtir pelo excesso de frases de efeito e todos esses outros defeitos que o filme tem. Essas frases de efeito são disparadas o tempo todo, no entanto, em momentos absolutamente perfeitos para seu encaixe. Não forçam a barra com piadinhas prontas, elas surgem quando devem surgir, e fazem a platéia rir quando necessário, ou ficar tensa quando necessário. ;D Ta aí o grande mérito de "Assalto ao Banco Central - O Filme", ele funciona e faz o que se propõe fazer. Não é que nem muitos filmes que vendem o brilhante e entregam o lixo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Internet: "Atividade Paranormal 3" - Que venha o final!



Nunca fui muito fã de diretores que usam Câmera na Mão como único recurso, em grande parte dos casos o produto final acaba ficando confuso e insuportável. No entanto, quando este recurso é bem utilizado, emprega à sua obra audiovisual o maior triunfo possível, principalmente nos filmes de suspense e terror; A proximidade com a realidade do espectador.

Em casos como "A Bruxa de Blair", o amadorismo foi completamente proposital e teve um sentido narrativo intenso; Torná-lo plausível em nossa realidade. Então, eis que surge um filme com a mesma temática; "Atividade Paranormal" chegou aos cinemas em grande estilo e foi aclamado por muitos, inclusive por mim.

Qual foi a idéia do filme? Simples: Isso é real e pode acontecer com você!

Quantos vídeos existem na internet falando sobre a para-normalidade, sobre vídeos sinistros onde aparições surgem de repente, sobre fotos. Há um material quase infinito na rede que explora isso e o publico para acompanhar isso é quase infinito também. Então, desliguei a TV, depois do filme, pensando 'Sacada genial!'. Tornar isso ainda mais plausível em nossa realidade é um mérito que poucos filmes conseguem. E, neste caso, o amadorismo foi até mais importante do que em "A Bruxa de Blair".

"Atividade Paranormal" foi ainda mais fundo! Quem, até hoje, nunca passou por uma experiência paranormal? Quem nunca ouviu um sussurro onde a única pessoa disponível para reproduzi-lo era você mesmo? Quem nunca ouviu passos vindos do sótão durante a madrugada? Então, "Atividade Paranormal" evidenciou que, de fato, quando você ouviu o gemido ou passos, de fato algo paranormal estava acontecendo, e pode acontecer de novo, ninguém está livre disso.

O.k., genial mesmo! Todo aquele lance de não aparecer a assombração propriamente dita era excepcional. Durante o filme, não tememos ao que poderia acontecer, tememos ao que nosso cérebro poderia criar. Nos deixou livres para pensar. E, quando pensamos em algo, quando quebramos a cabeça para entender, aquilo penetra na mente e fica, ta aí o maior mérito do filme!

Então, eis que o segundo filme surgiu. Particularmente não acho que tenha sido um tiro no pé, muito pelo contrário, a segunda parte da 'saga' de Katie preencheu as ditas lacunas deixadas pelo primeiro filme. Um prato cheio para quem é curioso e quer se aprofundar em alguma coisa. Existem, aqui, dois pontos de vista igualmente válidos e corretos:

1 - O intuito do filme é evidenciar nossos maiores pesadelos. Evidenciar aquilo que insistimos em não acreditar, provavelmente por medo. Neste sentido, o primeiro filme se sustenta muito bem e, embora não haja uma cena final, um clímax, há um final e é satisfatório, julgando a linguagem escolhida para contar a história. Então, o mais correto, para a continuação, seria mostrar outra família com outro problema, evidenciaria mais a idéia de que aquilo é real e que de fato ninguém está livre de viver isso.

2 - Como eu disse, o intuito do filme é evidenciar. Ao optar por fazer o segundo filme para preencher as lacunas do primeiro, por um lado se corta a idéia que fez o primeiro ser tão brilhante. No entanto, por outro lado, continua evidenciando que aquilo é real, e pior, que se você mexer com essas ditas forças, diga adeus a sua vida, pois será vitima eterna desses eventos.

Os dois pontos são igualmente válidos e corretos. No entanto, são dois caminhos. Pode ser que, quando o terceiro filme sair, dê um ponto final à essa trama, e uma nova surja. Ou pode ser que não. Tudo é uma questão de mercado. Embora haja o público curioso que curte essas para-normalidades, sempre haverá o público que, além de gostar disso, quer explicações, e talvez um novo Atividade Paranormal com outra família possa ser piada.

Ontem, conversando com um amigo, ele me informou que em "Atividade Paranormal em Tóquio", os eventos acontecem por que a protagonista atropela Katie, formando esse link. No entanto, "Atividade Paranormal em Tóquio" é a tentativa (Não posso dizer se falha ou não.) de se dar continuidade à idéia inicial do primeiro filme.

O terceiro filme parece viajar no tempo, mergulhar na infância de Katie. Pode ser muito bom, como pode ser muito ruim. O negócio é esperar para ver como eles devem fechar o arco dessa personagem.

Trailer

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Internet: "Premonição 5" começa a ser divulgado.



A franquia "Final Destination" pode ser tida, hoje, como uma Fábrica de Verdinhas. Sabem por que, né?

Pensem no seguinte: Uma franquia que possa ser infinita, que não precise de uma história previamente escrita, que tenha apenas uma premissa; Engane a morte e ela te caça. Genial!

"Premonição" é uma franquia que pode ser infinita. Não há um contexto estabelecido, assim como houve em Senhor dos Anéis, Harry Potter... É apenas uma bolo de cenas editado explorando a morte por lados cada vez mais obscuros e inspirativos ao olhar mais atento. O público para esse tipo de produção é imenso. Muita gente gosta de ver a morte nas telonas. Tenho duas amigas que são fascinadas por sangue e fazem a festa com filmes como "Jogos Mortais", ou "Doce Vingança".

Neste novo capitulo da franquia, a Premonição vem de um jovem num ônibus na ponte do Brooklyn. Ele vê a ponte se partindo ao meio e todos sobre ela morrendo. Esta seqüência parece, de fato, muito bem construída. Perto daquele show de horrores que foi o acidente de corrida no quarto filme, acho até que "Os Mutantes" seria aceitável, e, olha só, os efeitos estão impressionantes.

"Premonição" é uma Fábrica de Verdinhas. Principalmente agora com o recurso em 3D. É aquele filme que você vai sabendo que não precisa entender muita coisa, o contexto sempre será o mesmo, e que você provavelmente sairá satisfeito, caso seja um sedento por sangue. Se bem que muitas vezes as cenas são mais impactantes por fazerem o personagem sofrer do que de fato fazer jorrar sangue na platéia, mas, quem gosta de sangue, conseqüentemente..........

Fiquem com os comerciais de TV liberados até agora e com o trailer, esses materiais nos garantem diversão garantida, resta saber se vai rolar tudo exatamente como consta no roteiro.




Trailer 1


Trailer 2


domingo, 17 de julho de 2011

Cinema: Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2

Entre cortes e adaptações, erros e acertos, Harry Potter se despede em grande estilo

Uma das maiores virtudes que a saga deste tão querido jovem bruxo trouxe à sua geração foi o despertar para a leitura. Logo em seguida, a segunda maior virtude foi a cada ano trazer uma aventura totalmente nova e inquietante. Sempre aguardávamos por notícias, vídeos promocionais, fotos oficiais. As maiores e melhores comunidades do Orkut ficavam em pavorosa. Fãs alucinados atualizando as páginas freneticamente sempre que a data do lançamento de cada filme estava próxima. Confesso que vou sentir falta disso, tal como todos os que, assim como eu, acompanharam até aqui com fidelidade máxima, defendendo os pontos positivos e jogando os negativos no ventilador.

O "Potter Day", dia em que terminou a maior franquia desta geração terminou, e que a lenda que dominará o futuro de nossos filhos nasceu. Harry Potter foi um marco impressionante na história do cinema. Sempre com bilheterias altíssimas e qualidade inegável, o bruxinho chegou ao seu ápice.

"Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 1" foi tão absurdamente chato que, como disse Maurício Saldanha, não dava pra acreditar que era o final do evento de uma geração. No entanto, quem leu o livro sabe o quão lenta é o inicio da narrativa deste Final Épico. O filme foi lento e foi dramático.

Eis que o Potter Day nos presenteou com o definitivo (Espero.) final da franquia. "Relíquias da Morte - Parte 2" é, inegavelmente, a peça que faltava. Não existem todas as explicações, mas a crucial "Dumbledore / Snape / Harry" está ali. O triângulo se explica de forma competente e criativa. Pode ser que os ausentes da saga literária se percam um pouco, mas basta prestar bem a atenção nas Memórias de Snape para entender. David Yates fez um ótimo trabalho neste ponto, melhor até do que fez no próprio filme, ponto positivo!

O filme é uma fusão de alegria e tristeza; clichê, eu sei, mas inevitável.

Fui à estréia e foi muito bom. Sessão participativa, adorei. Fui com amigos, então, a experiência foi ainda mais excitante; saber que mais pessoas se importam tanto com essa franquia do que apenas eu.

Existem momentos bárbaros no filme, momentos que as lágrimas vão querer sair, e não tente evitá-las, pois são a prova viva e molhada de que você sente o mesmo que cada fã neste mundo sentiu; O filme é lindo.

Devo admitir, entretanto, que a decisão de dividir o filme em dois pode, talvez, não ter sido mesmo a mais acertada. Pois se na Parte 1 o final terminava no pior ponto possível, que era a conquista da Varinha das Varinhas, a Parte 2 começar deste ponto, sem qualquer introdução, tal como houve na Parte 1, foi um pouco estranho. Demoramos um pouco para assimilar o que está acontecendo por mais que já saibamos tudo. Acho que o único problema realmente pesado do filme foi a correria. David Yates adotou hora uma postura mais lenta, hora mais rápida, hora mais lenta, hora mais rápida, o filme correu para chegar à Hogwarts, e quando chegou passou muito rápido, acho que houve o aproveitamento do tempo, a assimilação e aceitação dos personagens e tudo mais, no entanto, não o suficiente. Mas... Isso não prejudica; O filme é muito bom.

Acho que a apresentação podia ser ligeiramente diferente: Ao invés de começar o filme já mostrando o lago e a ilha na qual Dumbledore está enterrado, a câmera podia passar pelo logo da Warner, lá no céu, já com a música rolando, e cair na terra, mostrar a ilha, Voldemort usaria a varinha e o nome "Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2" podia surgir, ai poderíamos ver Hogwarts e tal. Apenas uma inversão na ordem, mas que poderia dar um pique melhor. Começar o filme do jeito que começou foi triste. Eu ainda sou a favor de unir as duas partes e transformar numa experiência maior. Melhor do que quebrar um clímax tão bem construído no livro.

Mas, enfim... Isso não tira o mérito do filme. Ele é muito bom. Tem momentos que nos emocionam radicalmente. As mortes, embora sem qualquer destaque, são fascinantes (A morte de Voldemort foi maravilhosa.), enfim, devo meus parabéns à Equipe de Efeitos Especiais; Vocês foram Brilhantes!

Fotografia do filme é fascinante, acho que não cabe aqui comparações entre a Parte 1 e a Parte 2, afinal, juntas formam o final da franquia, o término, the end, ao menos por enquanto. Juntas, formam um brilhante e sensacional filme.

Existem furos na história que os fãs ou os muito atentos irão sacar. Furos que não deveriam existir; embora não comprometam o filme, ficam estranhos em tela. Furos na linha do tempo da história, por exemplo. Mas, não vou erguer os pontos negativos, os positivos são inegavelmente brilhantes.

Os pontos mais importantes do livro estão presentes no longa. Gringotes, Hogsmead e por aí vai. Ainda não pude ver a cópia 3D, pretendo ir, pois o filme merece um fechamento em 3D e como os críticos estão dizendo, é a nossa varinha para entrar neste universo.

Universo! Exatamente. Como disse um crítico na Gazeta: "J.K. Howling" criou um universo onde pode usar e abusar. Escrever histórias que contem determinadas origens ou, enfim, o futuro.", eu duvido que ela vá parar de escrever, embora torça para isso. (A menos que ela encontre uma história tão brilhante quanto esta saga foi.)

Bom, pessoal... É isso, pode ser que eu escreva mais alguma coisa aqui...

Aos que estão com raiva por que não vão mais ter Harry Potter chegou ao fim, pensem por este lado: É melhor que a saga que marcou nossa geração seja, daqui pra frente, marcada como a "Saga de Uma Geração", do que continue saindo livro e filme e termine daqui há 5, 10 anos como apenas "Mais Uma Saga Esticada". ;D Que acabe no topo, que seja lembrada pelo quão IMENSA e PODEROSA foi enquanto durou. Vamos lá, tá na hora de outro autor ter a chance de nos entreter por mais 10 anos. ;D

Que venha a próxima saga!

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