sábado, 3 de setembro de 2011

Cinema: "O Homem do Futuro"


YEESS!!!!!!!.... BIS!!!

Quando sai da sessão de "Planeta dos Macacos - A Origem", fiquei imaginando como a computação gráfica está avançada. Quando sai da sessão de "O Homem do Futuro", fiquei imaginando como nosso cinema está evoluindo, crescendo e amadurecendo a cada filme lançado. É gostoso ver; cada vez mais o cinema nacional produz peças de alto nível, que não deixam NADA a desejar para o 'cinema base' americano, e que até supera! Cada vez mais o cinema nacional depende menos de violência e sexo pra sobreviver.

No mundo da Ficção Científica, Viagens no Tempo são completamente possíveis e igualmente perigosas. Mesmo que muito clichê, se a história é bem conduzida e, tecnicamente, o filme agrada, ele prossegue e consegue um publico bem bacana. E, tenho o orgulho de dizer, que "O Homem do Futuro" deixa no chinelo muito filme americano que saiu este ano. ;D

Na trama, Wagner moura vive João, que, aos vinte e poucos anos, durante uma festa a fantasia, sofre o maior bullying de sua vida e com isso ela passa a ser miserável. No futuro ele se torna um cientista tentando criar uma nova fonte de energia, no entanto, acaba criando uma máquina do tempo que o reenvia diretamente para a noite do dito bullying. Ele vê aí uma chance de mudar sua vida e se dar muito bem no futuro. Conta ao seu eu do passado vários momentos importantes do futuro que irão lhe render uma boa grana. Então, quando seu corpo, fora de seu tempo real, se desintegra, ele acorda num futuro completamente quebrado, onde seu inimigo tornou-se seu empregado, seu melhor amigo está contra ele na justiça e a mulher que tanto ama está presa por sua culpa. Então, ele veste aquela roupinha 'linda' de astronauta e volta no tempo novamente. Daqui pra frente o filme fica ainda mais legal, por tanto, não quero estragar isso.

Enfim!

Os efeitos especiais do filme são os melhores até agora, superando "Redentor". A idéia de seu corpo se desintegrar é fantástica, o blackout parcial do Brasil ficou maravilhoso, o planeta terra ficou impecável, até os créditos iniciais são dignos de aplauso; o filme é muito bacana, muito mesmo!

A trilha sonora é legal, as vezes meio infantil, mas ainda sim bacana frente ao contexto apresentado. Todos atuam lindamente, o ponto mais fraco é para Gabriel Braga Nunes, que mesmo desempenhando um bom trabalho, seu personagem não gera, em momento algum, o pavor que um grande vilão deveria gerar. E o ponto alto de todos é Wagner Moura, que consegue dar vida a três personagens idênticos, mas com formas de pensar completamente diferentes, de tempos completamente diferentes. E, surpreendentemente, Alinne Moraes está mais que perfeita no papel!

E, mais uma vez, o filme passa aquela lição de que o que aconteceu não pode ser mudado e aconteceu por um motivo, e que o importante é viver o que resta ser vivido, e não tentar concertar o que foi estraçalhado no passado. Mas, curiosamente, talvez a viagem no tempo de Zero estivesse marcada em sua vida... ;D

Agora, claro, o filme tem seus furos, como o final... Adianto logo, o final é bacana, é bem bacana, mas fica uma coisa fica mal explicada, quem é bem atento entenderá. ;D

Só há um ponto negativo MESMO, que atrapalha e dá vontade de sair da sala pra dar uma respirada: Excesso de reflexos de luz na tela. Nossa, são exagerados e completamente desnecessários, tem horas que você quase grita "tira esse reflexo de luz!!!!!"... Mas fora isso, o filme é perfeito.

Trailer:


Clipe: