domingo, 29 de maio de 2011

Cinema: "Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas"

"Piratas do Caribe" ou "As Aventuras do Capitão Jack Sparrow"?

E, mais uma vez, o produto final é atrapalhado por sua propaganda enganosa. Todos os vídeos venderam "Navegando em Águas Misteriosas" como um filme de ação frenética, aventura frenética. Com narração de Jack, ele diz que perigosos marcarão a jornada, como Sereias, Zumbis e Barba Negra. Colocaram os três elementos como vitais para a aventura da trama... Que piada...  Sereias aparecem e a cena é boa, mas logo desaparecem. Zumbis dão o ar da graça mas nada fazem. Barba Negra, o personagem mais desinteressante da franquia.

 Alguém está recrutando marujos para uma jornada, alguém usando o nome Jack Sparrow. No entanto, Jack Sparrow sequer sabe disso. Quando descobre que Angélica, um grande amor do passado, está usando seu nome e seu visual para atrair marujos, ele embarca novamente nas aventuras, desta vez à bordo do navio de Barba Negra, personagem que demora a aparecer, aparece numa cena maravilhosa e depois se limita à diálogos idiotas e um final igualmente bobo. Jack tem outra motivação para entrar na aventura; resgatar o Pérola Negra, preso à uma garrafa... Enfim! Um prato cheio para muitas aventuras, não? Não...

A trilogia que antecede o quarto filme da franquia teve um pique frenético. Todos estão lutando em prol de uma única missão; Entreter a platéia. E conseguem, principalmente o terceiro volume. Os três arcos dramáticos sempre andavam de mãos dadas. Jack, Will e Elizabeth  eram protagonistas excelentes; com suas limitações, mas ao menos faziam o barco andar. Jack nunca foi o único em cena. No quarto volume, ele é o único com FORÇA em cena, o que, infelizmente, não foi o bastante.

Com exceção de algumas tiradas engraçadas de Jack (Johnny Depp se dando para o personagem, como sempre ótimo.), o filme não tem força. Mas, sabem o que é mais curioso? Jack Sparrow poderia ter mais futuro na televisão, através de filmes menores, ou séries de TV. Estou falando sério! Jack ainda tem muito a mostrar, mas para tal, ou precisa da ajudinha de dois novos protagonistas (Que segurem o tranco!), ou com o auxílio de uma série. Afinal, um episódio de quase 3 horas, não me levem a mal, não dá pra agüentar. O filme quase atingiu essa marca.

"Navegando em Águas Misteriosas" precisa da MESMA pegada dos filmes anteriores, dos mesmos personagens, ou, pelo menos, personagens mais carismáticos. Não senti pena alguma da Serena, ou do rapazinho que a resgata. Na verdade, quando saíram de cena eu nem reparei... Faltou uma cena de grande escala também, um clímax melhor construído... O filme, como "Fúria de Titãs", correu, nadou, pulou, berrou, fez de tudo para chegar ao final, e, quando finalmente chega... Nada acontece... Créditos! Ahhhh!!!...

Acho, também, que torcer um pano já seco não adianta mais, a água não pingará, apenas irá danificar o tecido. E é o que acontece...

Enfim...

Depp continua se dando por completo, sua atuação está maravilhosa, se isso serve de consolo para as fãs que ainda tem esperanças de ver um filmaço. Mas como filme, "Navegando em Águas Misteriosas" não tem calibre pra se suportar apenas nas costas do galã, quase as quebrou, na verdade... 

Trailer Legendado

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cinema: Se Beber, Não Case 2


O título deveria ser "Se Beber, Não D.....", enfim...
O grande mal de Hollywood é pegar o que foi bom no primeiro e triplicar tudo numa dose que certamente embriagará a platéia com risadas escandalosas e muito tempo de diversão sem fronteiras.

Se no primeiro nós tínhamos o fator surpresa, aquele lance do "O que houve?" ser tão funcional, no segundo temos um "Ah, eles beberam de novo..." Confesso não ter entendido o motivo daquele japinha nojento voltar à aparente franquia, tudo bem que sua presença foi vital para uma das cenas mais cômicas da projeção, mas, na boa? Acho que os três podiam ter se metido em emoções suficientes sem esse Olho-Puxado estar perto, ao meu ver, ele fez o BlackService mais nojento da história! (O pior é a cena de apresentação do personagem... Que nojento!) Complexo de Novela é uma merda.

Agora, se no primeiro filme, Todd estava arriscando em dirigir um filme que fugiria do padrão, fazendo experiências, é visível a segurança dele em ir direto ao ponto no segundo filme. No entanto, por esse mesmo fato ele peca em vários momentos, como tentando repetir as situações engraçadas do primeiro. Desde o japinha sair de um congelador e sentar a porrada em todo mundo, até a canção de Stu e seu desabafo com seu sogro. Brother! Cadê a originalidade? Não dava pra ter feito algo diferente? "The Hangover - Part 2" serviu apenas para pregar os personagens na parede: Stu é o que tem um demônio no peito... Allan é o que sempre lasca a vida dos amigos, mesmo que para manter o laço de amizade bem firme... Phil é o chefão do grupo, sempre o que pensa (Embora, novamente, quem tenha sacado onde o desaparecido está tenha sido STU, como no PRIMEIRO.), sempre o que fala, sempre o que toma a iniciativa. O que acontecerá em "The Hangover - Part 3"? Fala sério!!

No entanto, o ponto forte do primeiro filme, o ponto que moveu a história; Amizade, este ponto está firme, vivo, forte e latente no coração de "Se Beber, Não Case 2". É incrível como nos descobrimos depois de uma noite muito doida, não é? Quem nunca fez o que esses caras fazem nos filmes? É muito fácil falar que é amigo, mas numa situação destas é que reconhecemos os tais. Que nunca bebeu todas, fez maluquices e amanheceu no dia seguinte sem se lembrar de nada (Ou quase nada.)? Todos já fizeram ou farão algo do tipo, isso chama-se "viver". Todos tem um amigo como Phil, que nos puxa para a zona, e, acredite, esses amigos sempre estão presentes, e quando não estão, fazem falta. O segundo filme tem esse sentido de Amizade ainda mais aflorado. Em várias cenas podemos senti-lo pulsando nas suas veias.

No entanto, infelizmente o filme tem degraus quebrados na construção do climax, o que causa desconfortos que o primeiro não causou. Ele vai direto ao ponto, não tem medo de mostrar absolutamente nada (Acreditem; NADA.), enquanto o primeiro possuía alguns pudores. É um filme engraçado, tem cenas divertidas, começa de forma bacana e assim segue até o final, mas não tem a mesmíssima pegada do primeiro, aquela pegada da surpresa, da curiosidade, do medo, do sucesso. Enquanto o final do primeiro era um Climax maravilhosamente construído ao longo da projeção, o climax do segundo peca em quase não existir... Até a parte das fotografias estão presentes no final, lembram? Quando um deles chega com a câmera e diz que existem fotos interessantes na máquina? Doug diz que verão apenas uma vez e excluirão tudo? Então... Desta vez é o cunhado de Stu que aparece com seu celular, recheado das fotos mais malucas e endiabradas que podem ser feitas.... Ah! Outro ponto fraco; a música do final, eu prefiro a do primeiro, muito melhor...

"Se Beber, Não Case 2" só não deveria levar este nome. "Se Beber, não Case"... Ta aí a parte ruim de ADAPTAR um título. Bastaria um "A Ressaca" e tudo estaria bem, mas, como brasileiro gosta de adaptar (Pra não falar f**** os títulos...), acabam com a graça. No primeiro filme, o título até fazia sentido, afinal, depois de bêbado, Stu se casa com uma dançarina, prostituta, enfim... No segundo ele faz de tudo (Na forma mais literal da palavra.), menos se casar durante o porre... Eu faria uma piadinha aqui, "Se Beber, Não D......", acho que quem assistiu conseguirá adivinhar a última palavra...

Enfim, vale a pena, é um filme divertido, tenso, clichê e previsível. Nada igual ao primeiro, cheio de surpresas, alucinado. Se no primeiro, o quesito "alucinado" era sobre a narrativa, que simplesmente não parava, aqui, o "alucinado" vale-se para a ação, o visual... Mas, nada muito diferente do que todos já esperam...

Ah! E algo que funcionou maravilhosamente bem e arrancou a primeira gargalhada do filme; Allan guarda as fotos do primeiro filme na parede do quarto. Uma ótima conexão entre os filmes. Eu gostei.

domingo, 22 de maio de 2011

Cinema: Padre 3D

Prepare sua arma, vai precisar...


Há dias estive numa discussão com uma amiga sobre filmes terem a mais árdua das missões; adaptar uma história nas telonas. A maioria dos filmes que vem de jogos ou HQs são intragáveis pelo simples motivo de serem produzidos para um público muito específico, com excessão de "Resident Evil", os demais são bem chatinhos para os não-fãs.

Achei que "Padre" fosse entrar nesse grupo, mas me surpreendi com um produto que pode até não ser de primeira linha, mas de fato me prendeu durante todo o tempo de projeção.

"Padre" começa com um sonho do Padre. Logo em seguida vemos sua filha sendo levada por vampiros, desencadeando a revolta do Padre contra a igreja e contra Deus, e uma jornada em busca da menina. Contará com uma Padre e um Cowboy para tal proeza.

O filme tem ótimas cenas de ação, uma fotografia que as vezes se mostra repetitiva, mas que explora bem a grandeza de um cenário muitas vezes sem cor e vida, mas maravilhoso e grandioso. Os efeitos visuais não são de primeiríssima qualidade, como os de "A Origem", por exemplo, mas não deixam a desejar e cumprem o seu papel. A trilha sonora é um pouco previsível, parece estar lá mais para ser a âncora entre as cenas ou prevenir sustos.

Aliás, esse foi um ponto alto de "Padre", ele não é aquele filme chato e desagradável que dá sustos o tempo todo só por que tem vampiros na história. É um filme de ação e aventura, os sustos até existem, mas são previsíveis e a grande maioria estão no trailer, logo, já entramos no cinema sabendo de alguns deles.

O 3D...

Na moral? Em todas as vezes que sai de uma sessão 3D, me perguntei o por que do uso abusivo da tecnologia, uma vez que não gera grandes resultados. No entanto, devo admitir que em "Padre", o 3D veio a calhar. Embora haja total graça na versão 2D (certas cenas do filme em 3D podem ser vistas sem óculos com tranqüilidade), a versão 3D confere muita dimensão e realismo às cenas, principalmente em grande plano. A equipe de efeitos especiais usou e abusou de partículas no filme, e foi o grande lance, elas sim parece sair da tela. Ah! E ver aquelas cruzes voando na direção da câmera foi demais!

A unica coisa que achei desnecessário no filme foi a introdução a la "Atlantis - O Reino Perdido", mas que visou explicar a luta entre vampiros e humanos, e tudo mais. Acho que um risco mais realista, ou então até totalmente desconexo da realidade (como o vídeo que explica o lance das Reliquias da Morte em Harry Potter 7.1) teria deixado o videozinho no meio do filme  decente. 

"Padre 3D" é um filme bacana, que segue um ritmo ótimo até o final e tem persongens que até podem ser esquecidos ao cruzar a porta de saída, mas  gerarão grande satisfação durante a projeção. Ah! E o filme é cheio de chutes... Existem dois que eu pirei de dar risada no cinema...

Trailer Legendado

domingo, 8 de maio de 2011

Cinema: Velozes e Furiosos 5: Operação Rio

O cavalo de pau da franquia.


Devo admitir que talvez o nome "Velozes e Furiosos" não possa mais fazer parte do projeto (mas fará, é obvio), pois esse filme fugiu bastante do foco dos antigos. Lamento aos que querem ver, em Fast 5, corridas enlouquecidas e mulheres gostosas. Embora o filme 'se passe' no Rio de Janeiro, o foco é outro.

Justin Lee deixou aquele ar de ação gratuita dos filmes anteriores pra concentrar-se em uma missão, sentimentalismo, trabalho em equipe e um climax construído desde o início que explode de forma animal no final. E, na moral? Ficou bárbaro!

Na trama, Brian e Mia estão no Brasil, onde encontram Dom numa das cenas mais pavorosas na questão geográfica brasileira (quem já viu vai entender, quem vai ver, entenderá...). Então, com a descoberta de que Mia está grávida de Brian, Dom e o ex-policial decidem roubar o chefão do crime no Rio, e para isso contatam praticamente todos os personagens dos outros filmes, cada qual com uma habilidade a ser explorada. Logicamente, o protagonista de Tókio Drift jamais poderia integrar o elenco, já que o quinto filme da franquia antecede o terceiro.

O que vemos é mais uma versão alternativa de Onze Homens e Um Segredo, ou Uma Saída de Mestre, do que o próprio Velozes e Furiosos. No entanto, isso não tira o mérito do ótimo filme de ação que ele se tornou. Com cenas que cumprem o que promete - ação ininterrupta e desenfreada, ignorando totalmente as leis da física -, ele vai caminhando até o climax final, na aparente Ponto Niterói. Aliás, a cena da ponte é completamente forçada e incrivelmente mágica.

Quanto à Porto Rico, acho que a versão legendada deve ser ainda mais intragável, infelizmente fui obrigado a assistir a versão dublada por lotação de ingressos. E, sinceramente, ver os traficantes falando um português mais abrasileirado foi melhor que o português de Portugal que tantos por aí se queixam. As montagens são interessantes, mas os olhos mais treinados para efeitos especiais conseguem identificar quando o cenário está esticado em chroma, e o fundo encaixado é o Rio de Janeiro, ou quando há composições digitais ao invés de vistas aéreas, mas enfim... Minha amiga foi comigo e assistiu... Ela entende muito pouco disso e não sentiu qualquer diferença. Então, acho que vale o ingresso.

Agora, existem os pontos forçados do filme, é  óbvio! O filme inteiro é uma apelação danada, mas essa é a graça! O filme é foda! Adoro isso! Ficar em êxtase com um filme.

"Velozes e Furiosos 5: Operação Rio" é engraçado, apelativo, maluco, tem uma trilha sonora muito doida, efeitos visuais muito bons e que convencem bem (tão bem que até enganam...), e com certeza vale o ingresso. Com certeza vale...

Ah! A briga entre Diesel e Rock é boa, mas não depositem todas as fichas de expectativa nela, acho que ela acaba até sendo o de menos no filme. É muito bacana e tal, mas não passa dos dois brutamontes saindo na porrada; ver quem ganha foi demais... Mas foi só. ;D

Trailer Legendado

Literatura: "Percy Jackson e O Mar de Monstros"

É chato quando o autor não acompanha sua obra.


"Mar de Monstros" poderia ser melhor sem algum didatismo que Rick Riordan insistiu em usar. Como exemplo, o início do livro mais parece o início da saga, ao invés da continuação do genial "O Ladrão de Raios".

Acho que o "efeito surpresa" que O Ladrão de Raios teve foi o que mais me agradou. O fato de não saber bem o que viria e investir fichas por ser o mesmo diretor dos dois primeiros Harry Potter me chamaram a atenção. E, provavelmente, a ausência deste fator dei uma quebrada em Mar de Monstros. Acho que a história não se segurou sozinha, os personagens novos ficaram meio vagos, como Tyson, sinceramente adoraria se ele fosse cortado do filme, muito embora seu papel tenha importância em alguns momentos, achei sua presença um peso, acho que apenas Percy e Annabeth dariam conta do recado.

Aqui, o livro começa com um pesadelo de Percy, onde Grover está fugindo de alguém muito grande. Ele entra numa loja de noivas e rouba um vestido qualquer. Então, Percy e Tyson, são atacados por Monstros na escola e Percy é obrigado a fugir para o Acampamento Meio-Sangue com Annabeth. A situação é a seguinte; alguém envenenou a Árvore de Thalia, que garante - nos livros, pois no primeiro filme ela sequer foi citada - a proteção mágica ao redor do Acampamento, e todos pensam que Quíron é o responsável, e logo é demitido, deixando seu cargo para Tântalo. Há uma confusão, como de praxe, e Percy é obrigado a se aventurar pelo Mar de Monstros para pegar o Velocíno de Ouro, que poderá salvar a Árvore.

O livro até tenta pegar um público que gosta de mistérios ao mencionar que o Mar de Monstros é, para os humanos, o Triângulo das Bermudas. Confesso que este fato me empurrou um pouco pelo livro, mas, não houve entusiasmo para continuar. Li por que gosto dos personagens, gosto da forma com a qual Percy se expressa.

Enfim... Daí pra frente, os acontecimentos vão vindo e indo, sem muita importância. Talvez por estarem quase sempre num navio, ou pelas tiradas irritantes de Tyson. Não é um livro tão agradável e impactante quanto "O Ladrão de Raios", creio que pelo cenário adotado; um navio. Eu não gostei tanto. Espero que "A Maldição do Titã" seja melhor.

Enquanto em "Harry Potter e A Pedra Filosofal", Voldemort já era impecavelmente mal, perigoso. Em "Percy Jackson e O Ladrão de Raios", Cronos não chega nem ao seus pés. Em "O Mar de Monstros", então... Fica bem longe do que foi a ameaça de Voldemort em Hogwarts no segundo ano...

Ah! E me deparei com algo que o primeiro livro não sofria; erros ortográficos. Tipo "Munca" e "Opões", o que me leva a crer que Riordan não teve tanto cuidado na revisão do livro, ou quem quer que tenha o revisado.

Curiosamente, prefiro "Relíquias da Morte" do que "Mar de Monstros", mas não pelo fato de ser fã de Harry Potter, mas sim pelo fato de que Relíquias é mais bem escrito. Lembro-me bem que quando li "O Ladrão de Raios", preferi a literatura de Percy do que a de Harry, por ser mais direto e objetivo, ter mais porrada que diálogos. Ou meu gosto por livros está mudando, ou "Mar de Monstros" realmente pecou...

"Mar de Monstros" não é, nem de longe, melhor que "O Ladrão de Raios", no entanto, acaba sendo de extrema valia ser lido, pois fala sobre a profecia que provavelmente envolve o Filho de Poseidon. Este é o único ponto alto do livro.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CINEMA: "Eu Sou o Número Quatro"


Agradável entretenimento barato. Ótimo pra passar o tempo.

"I Am the Number Four" tem uma idéia bacana. Existem alienígenas entre nós, humanóides, e existem seus ditos caçadores. Um a um eles vão morrendo, até que o Número Quatro e seu fiel Protetor começam a fugir e evitar sua morte.

O filme começa bem, mostrando um dos alienígenas morrendo. Aí conhecemos o Número Quatro. Logo depois ele foge e vai pra uma escola onde acaba fazendo amizade com uma loirinha bonitinha com uma câmera na mão (loirinha essa que de fato deveria evitar), e um garoto nerd que sofre nas mãos dos valentões.

Enfim! O filme é uma adaptação de um HQ, pelo que parece, e se vale como filme. Me divertiu, me prendeu e não me pareceu um prato de besteiras, tal como "Thor" foi.

Os efeitos são bons, os personagens são bons também, alguns muito idiotas e fracos, outros que vão sobreviver ao "Eu Sou o Número Quatro 2". Devo admitir que a melhor parte é do meio pro final, onde boa parte das cenas do trailer estão concentradas. O trailer do filme é uma das partes mais fascinantes da história, me prendeu desde o primeiro. E, pela primeira vez, o filme supriu as expectativas. Que venha o segundo, terceiro, quarto, quinto...

Só não digo que tem força para ser o novo Harry Potter, neste sentido votaria em "Percy Jackson", mas que tem força para ser uma grande franquia, com certeza!

O filme é bom, não se leva tão a sério quanto achei que se levaria. Em alguns momentos, o filme até parece uma desculpa pra usar bastante efeitos especiais bem modelados no final. Mas, na boa, sendo desculpa ou não, ele vale o tempo investido.


Fiquem com o Trailer: