quarta-feira, 24 de novembro de 2010

INTERNET: HOP está chegando!



O pessoal da Illumination Entertainment, criadora daquele filme "Meu Malvado Favorito" cujo trailer me deu nauseas, mas ainda não pude ver o filme, está criando Hop! Um agradável coelho baterista.

No teaser, Hop aparece puxando partes de sua bateria, e ao final dessa montagem, ele toca! Genialmente, por sinal. É curioso ver como é cada vez mais fácil ver animações de qualidade nos cinemas, não é mesmo? As empresas estão se aperfeiçoando cada vez mais. Por mais que a Pixar sempre esteja a frente, as demais estão avançando sutilmente. Isso é bom, quanto mais inovasão, quanto mais empresas produzindo direito, mais nós, o público, ganhamos em qualidade no cinema. ;]

Hop trás uma história bacana, mas aparentemente chupada de "Alvin e Os Esquilos". Narra a aventura de Hop, um coelho que almeija ser Roqueiro, mas sofre grande pressão para ficar no negócio da família; A Páscoa. Até o dia que decide fugir de casa e tromba com Fred, um desempregado que acidentalmente o machuca e é obrigado a acolhe-lo em sua própria casa. Aí dá pra imaginar, certo?

Fiquem com o Teaser!!

domingo, 21 de novembro de 2010

CINEMA: Harry Potter e As Relíquias da Morte

O entretenimento foi deixado de lado. ;D

Em geral, quando se falava em “Harry Potter”, logo se remetia a idéia da aventura. Todos os filmes tiveram o mesmo roteiro; Encontro com amigos. Mais um ano de escola. Final com aventura.

No entanto, no sétimo, Howlling jogou os três personagens para fora da segurança de Hogwarts, sem muitas informações e sozinhos. Tiveram suas vidas drasticamente alteradas. Nenhum lugar é seguro, por mais que sejam lançados feitiços. E, de fato, este poderia ter sido o grande trunfo do filme! Mas, desta vez, David Yates não soube explorar bem o que podia ter explorado tanto.

Enquanto Yates se preocupou demais em explorar o emocional dos personagens, acabou esquecendo-se de que o foco do livro está não apenas nos personagens e na busca pelas horcruxes, mas também no caos que Lorde Voldemort pode causar à humanidade! Em nenhum momento senti que as duas sociedades correm riscos; A Trouxa e a Bruxa. – o.k., devo admitir que aquelas seqüência onde eles caminharam sob o som do locutor anunciando os nomes que se deram mal por ai foi uma jogada genial, mas só serviu para me advertir: “Pessoas estão se dando muito mal!”, mas não pare me alertar “Esses três correm grande perigo!...”, entenderam?

Na trama de ambos (livro e filme), Voldemort está reunindo seu exército e caçando a Varinha das Varinhas, cujo paradeiro é desconhecido, até o final da projeção. Enquanto isso, Harry, Rony e Hermione viajam bastante, vasculhando lugares e portando o Medalhão de R.A.B. no pescoço (Uma horcrux!!!!), o que acaba trazendo transtornos piscicológios para todos, e o que mais sofre com isso é Rony, que, em determinado ponto acaba brigando e abandonando os amigos. Daí pra frente, tal como no livro, eles despencam na chatice, parcialmente salva pela vaga seqüência em Godric´s Hollow, onde Batilda me deu muito medo, muito mesmo! E deste ponto em diante o filme toma velocidade, até rápida demais, parecendo ter medo de que tenha se tornado tão chato que até os fãs abandonem as salas para voltar ao livro, e termina de uma forma que, embora nós saibamos que não é o fim, poderia puxar uma continuação. Poderia haver um “aguarde o próximo capitulo”, ou exibir o trailer da Parte 2! Teria sido genial, não estão aproveitando o momento... (afinal, a Franquia de Uma Geração está terminando!! Certo? Merece toda a atenção possível.)

Algumas partes, que eu julguei importantes no livro, não estavam da mesma forma no filme. E, na boa, são partes que não consumiriam mais tempo de tela do que já tiveram.

- Ausência da despedida dos Dusleys e Harry, seria muito comovente.

- O quadro de Fineus, ele quem revela a Snape a posição de Harry, para que o patrono da Corça seja conjurado e Harry encontre a Espada da Grifinória.

- O Espelho de Sirius, cujo nome não me lembro, lhe é dado pelo padrinho no quinto volume da série, mas o fato foi excluído do quinto filme, o que dificultou aos olhares menos atentos. (se não me engano, a pessoa que está vigiando os três é o irmão de Dumbledore, que esta em Hogsmead)

- O nome Vodemort é azarado no livro, “Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear” ou “Você-Sabe-Quem” são os termos usados, até um pouco antes da Mansão Malfoy, onde Harry pronuncia o nome e são apanhados...

- Harry ter deixado o olho de Olho-Tonto na porta de Umbridge ao invés de ter o arrancado dali. Achei uma falta de respeito com o personagem, que já havia sido desrespeitado no livro!

Enfim... Eu sei que não pode ser perfeito, mas eles fizeram dois filmes para um livro, custava constar essas informações?...

Boa parte do livro se resume a conversas, discussões saudáveis e não saudáveis, planejamentos, medo do desconhecido e viagens. Obviamente o filme, como boa adaptação, seguiria este parâmetro narrativo, entretanto, existem pontos a serem considerados, uma vez que é uma adaptação:

No livro, haver essa ‘enrolação’ torna-se normal, pois precisamos imaginar muitas coisas, depende apenas do nosso cérebro. Entretanto, nos cinemas, estamos vendo e ouvindo o que foi produzido, logo, essas tais seqüência acabam se tornando, de certa forma, chatas, até mesmo para os fãs. Tá certo, foi uma grande emoção ver seqüências tão bem feitas, como a cena da Corça, no entanto, existem algumas que estão ali apenas para preencher tempo de tela.

Se essas seqüências fossem retiradas, e adicionado mais tempo para seqüências realmente importantes, que realmente adicionem à narrativa do filme, tenho certeza que teria agradado os dois públicos.

O que os fãs querem não é ver o livro nas telonas, é ver a trama original bem adaptada, bem amarrada, bem cuidada. “Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 1” peca neste sentido, esticou seqüências que, ao meu ver, não adicionam nada lá muito útil à narrativa, enquanto outras, que adicionam algo bom, foram aceleradas. Um grande exemplo disso é a seqüência em Godric´s Hollow, embora satisfatória, eu imaginava um pouco mais extensa, assim como toda a parte do Ministério da Magia. Afinal, no livro me borrei de medo imaginando, mas no filme, digamos que minha imaginação foi jogada para escanteio. (Eu sei, é uma adaptação, não pode ser a mesma coisa, mas custava ter caprichado mais?)


O.k., para muitos, o fato de haver dois filmes para um livro pode ser considerado uma jogada pra ganhar em dobro, e para outros apenas uma jogada pra encerrar a franquia como ela merece, fechando e preenchendo lacunas. Tá certo!... Muito embora o filme seja uma adaptação – salvo pequenos detalhes – fiel, artisticamente falando se tornou chato, monótono e tosco.

Pude notar o extremo avanço visual que mais uma vez a franquia nos presenteia. Só devo admitir minha estranheza com relação aos novos rostos de Monstro e Dobby. Parecem mais novos! O que houve, Doutor Hollywood passou pelo Largo e Hogwarts?...

Um ponto positivo que empurra o espectador no mundo de trevas onde os personagens se encontram; o visual extremamente pobre de cores, usando uma paleta mínima apenas para não se tornar P&B, o filme segue quase sem vida. Sim! Isso é ótimo. Reparem que desde o segundo filme, o logo que aparece no início, “Harry Potter e...”, vem se tornado prata ao invés do dourado berrante que possuía os dois primeiros logos da franquia. Isso acusa não apenas a obscuridade que a trama alcançou, mas também a evolução dos personagens. Enquanto no primeiro eles eram pentelhos encravados que estavam onde todas as crianças devem querer estar; numa escola onde magia é o forte, no sexto filme, e no sétimo vemos jovens enfrentando dilemas e perigosos que podem lhes entregar a morte numa bandeja dourada!

Ao contrário dos outros filmes, onde a composição musical que nos dedurava se tratar de uma produção Potteriana, aqui essa composição resume-se a mínimos takes. O tema de Edwiges é tocado quando ela mais precisa – sabem o que quero dizer, certo?

Enquanto, nos outros filmes, as músicas eram vitoriosas e gloriosas, aqui temos músicas fúnebres que nos mergulham mais ainda nesse mundo caótico tomado por Voldemort. Atenção especial à música que abre o filme.

Ainda bem que não houve a conversão para o 3D! Senão ninguém conseguiria usufruir! O filme, além de ter takes muito rápidos, ou muito lentos, é muito escuro naturalmente, o que tornaria o efeito 3D inexistente... Foi uma grande jogada não ter feito a conversão, grande jogada, uma atitude louvável, como diz Érico Borgo.

Andam falando por aí que este filme entrega as melhores atuações dos personagens. Sinceramente, com exceção de Rupert Grint, acho que eles estiveram melhores em A Ordem da Fênix, ou O Enigma do Principe. Emma Watson sempre mandou muito bem, não apenas por sua beleza, mas por de fato ser uma ótima atriz. Daniel Radcliffe também, embora nunca tenha sido um exemplo de atuação, sempre cumpriu seu papel. Mas Rubert Grint, aqui, embora ainda funcione como Alívio Cômico, consegue nos entregar um Rony Weasley mais maduro, prático e foda! =]

Também houve um outro aspecto que pode fazer com que muitos se decepcionem com "Parte 1"; Propaganda. Todos os cartazes do filme evidenciam a ação, sempre com tons fúnebres e cores quase inexistentes e aquelas frases de impacto, como "A Caçada Começa", ou "Nenhum Lugar é Seguro", "Não Confie em Ninguém", e até "Tudo Termina Aqui", tudo bem, são frases que não se perdem em "Parte 1", mas, com toda certeza, acabam vendendo um filme de ação, quando de fato o drama come solto.

Ah! Foi só eu, ou alguém mais achou que os cartazes unidos numa única imagem postado anteriormente são muito semelhantes, visualmente, aos de "A Saga Crepúsculo"? Principalmente o tom avermelhado ao redor do "HP7"...
“Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 1” é um aquecimento. Yates está preparando o terreno para encerrar a franquia com chave de ouro. É o “Efeito LOST”, muitas perguntas, respostas só no final – só espero que aqui não seja como LOST... rsrsrsrsrs...


Trailer Legendado


PS.: Pessoal,  muito obrigado por acessarem o blog. Ele está completou um ano de vida no início do ano, quando ele realmente começou a ser visitado por vocês, e não tive tempo para dar um Up nele... Agora consegui. Muito obrigado pelos acessos, continuem assim, vocês são o motivo pelo qual ainda mantenho o Ponto de Vista no ar! Obrigado!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CINEMA: Um Parto de Viagem



Diferente de "Se Beber, Não Case", onde eu chorei rios de lágrimas de tanto rir, aqui eu não dei tantas gargalhadas. O que não pode ser considerado um ponto falho do novo longa de Todd Phillips.

Aqui, Ethan e Peter são o extremo oposto e de fato começam a se detestar no primeiro encontro, um acidente na frente do aéroporto. Daí pra frente, o parto começa.

Peter está na lista de bloqueados e não pode pegar o avião para ver seu filho - ou filha - nascer, logo, é obrigado a aceitar a carona oferecida por Ethan, já que esqueceu seus documentos no avião. Daqui pra frente as risadas não são numerosas, mas tem qualidade de sobra.

Algumas cenas até dão vergonha alheia, como quando os dois descobrem que vão ter que dormir no carro pois não tem dinheiro para pagar um quarto de hotel. Sinceramente, essa é a cena mais vergonhosa do filme, arrancou gargalhadas da platéia, de fato, mas não gostei, achei forçado e tosco. No entanto, fora isso, o filme nos passa uma incrível lição sobre o preconceito excessivo. Lição essa que de fato precisamos levar conosco para a vida.

Como um Road Movie ele funciona perfeitamente, como uma aventura também, e como comédia, nem se fala. Robert Downey Jr, muito embora parecidíssimo com Tony Stark, encarna um Peter Highman brilhante, sempre com aquele medo de estar ao lado de um completo estranho, e também de não conseguir chegar ao
nascimento do bebê. Na contra-mão, nosso queridinho de "Se Beber, Não Case", aqui domina a tela. Rouba a cena durante toda a projeção. Inclusive responsável pela piada mais engraçada e até meio nojenta, mas nada vergonhosa.

Enfim, "Um Parto de Viagem" é diversão gratuita, não há necessidade de compreendimento para diversão. Filme não familiar, filme pra galera! Vale o ingresso, com certeza. 

Trailer legendado: