A sexta e aparente última aventura do bruxo quatro-olhos na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts é marcada, acima de tudo, pelo clima de romance no ar em todos os corredores tomados pelo fundo cinza-escuro imposto pelas nuvens... Ufa! Respira! O sexto volume foi ótimo!
Tá, tem falhas como todos os outros, como a ausência de explicações que fariam certa diferença, como por exemplo por que a mão de Dumbledore está negra, ou quem é o sujeito que defende o feitiço lançado por Harry segundos antes de A Toca ser queimada... Este é o primeiro filme que DEPENDE da leitura do livro - isso sem contarmos "O Cálice de Fogo", em que coisas importantes foram deixadas de lado e só quem leu o livro pescou.
Temos coisas bacanas neste volume cinematográfico; Harry e Gina finalmente trocam o tão aguardado beijo - certo, um beijo bem fraco e leve, mas ainda sim um beijo. Um personagem importantíssimo morre, não vou falar por que quem não leu o livro pode até desconfiar, mas não tem certeza. E Lord Voldemort, que não aparece mas é frequentemente citado, está dominando os dois mundos... Ah! E Horácio Slughorn volta a ensinar poções, mas com o intuito de ter sua memória original sobre a resposta dada à Riddle sobre a pergunta: O que significa Horcrux?.
Neste filme vemos que a tal poção que dá sorte na verdade deixa o cara excitado, acelerado e aparentemente bêbado. Vemos Rony Weasley arrasando no jogo de Quadribol - aliás, o esporte foi mais LARGADO do que nunca! E cá entre nós, a jogada de Harry foi muito boa, quando ele fingiu depositar a Sorte Líquida no suco de Rony, quando na verdade nada havia colocado. Hermione finalmente admite para si mesmo sentir algo além da amizade por Rony.
Ah! E a cena mais aguardada, pelo menos por mim, quando os Zumbis tentam impedir que Harry e Dumbledore consigam a primeira Horcrux, pelo menos ao meu ver, foi fantástica! Já sabia que haveria um grande susto, mas ainda sim pulei da poltrona quando a mão morta do zumbi apareceu e agarrou Harry; aliás, ele deveria ter pego a varinha de Dumbledore, repararam que ele PEDIU que Harry a usasse?
Enfim! "Harry Potter e O Enigma do Principe", embora não explore o próprio sub-titulo, é ótimo e vale o ingresso. E a cena que não consta no livro, que os Comensais jogam fogo na Toca, foi boa, mas sinceramente não vi ligação entre ela e o resto do filme, vou precisar assistir mais vezes! Mas é isso! O Ponto de Vista recomenda. ;D
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Atualização: Assisti ontem, pela segunda vez, ao longa e senti falta de uma coisa que não prestei muita atenção na primeira vez; a ausência de um Climax no filme. Outra coisa que me deixou chateado é a falta de atenção dada ao mundo Trouxa. A sinopse é explicita quanto à evolução dos poderes de Voldemort, e de como ela influencia tanto no mundo bruxo quanto no trouxa, e no filme tem apenas uma cena em que o mundo trouxa é drásticamente ameaçado, mas nada que o governo não possa resolver.
Ah! E também a ausência de insistir no perigo que ronda a escola é prejudicial. Dumbledore fala: "Toda hora, todo minuto, na verdade, neste exato momento, forças das trevas tentam penetrar nestes muros...", mas não senti qualquer ameaça, sem contar aquela ceninha em que alguns comensais tentam invadir os terrenos, mas a barreira mágica estabelecida por um professor logo no início, quando Harry e Luna chegam à escola, impede, mas fora isso não há nada que me faça pensar: Nossa! O Perido ronda a escola!. Tudo bem, as expressões cansadas e tensas de Dumbledore, que ao longo dos filmes sempre mostrou profunda sabedoria e controle, me deixou meio pensativo, mas acho que deveria haver algo a mais.
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