Carlos (Renato Siqueira) é um escritor falido. Sua esposa (Ghessy Brunni), é uma mulher ambiciosa que faz tudo para manter uma boa aparência. Com a carreira de Carlos aparentemente caída no chão e sem qualquer chance de se erguer, ela acaba buscando prazer na rua. A família está em colapso.
Então, é chegada a hora de uma oferta um tanto quanto inusitada quando Victor (Ruben Espinoza) deixando nas mãos do escritor uma caixa com uma chave. A oferta é simples: Vire a chave, uma família pagará pelo ato e Carlos receberá uma bela quantia em dinheiro, tentador, mas arriscado e ao mesmo tempo duvidoso, afinal, quem é Victor? Qual sua real intenção? Para quem ou qual empresa trabalha?
Recheado por uma trilha sonora interessante e uma edição respeitável, Quintessência segue em rítimo bacana. Dirigido pelo estreante Diego Freitas (vencedor do Concurso Cultura "Se a Petrobrás fosse um Filme, Como Seria o Trailer?"), o curta só peca em ângulos de câmera e ausência de determinados efeitos que fizeram falta no avanço da narrativa.
Renato Siqueira, de Céus de Fuligem, dá um show, junto de Ghessy Brunni, uma loira maravilhosa e muito talentosa, Ruben Espinhoza também manda muito bem, e juntos de Diego Freitas, contam uma brilhante história.
Não pude deixar de notar semelhanças entre as tramas de Quintessência e The Box, produção americana que conta com Cameron Diaz no elenco. Mas, como não ainda assisti The Box, não posso falar, comparar. Digo isso com base em algumas sequências mostradas no trailer e até diálogos semelhantes.
Quintessência é bacana por seu visual quase sempre nebuloso e frio. Diego Freitas manteve um clima pesado durante toda a narrativa. Parabéns ao estreiante!
PS.: O filme está disponível no Youtube. Para mais informações, acesse: Diego Freitas.
Trailer:
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