segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cinema: X-Men: Primeira Classe

Bravo! Bravo! Bis! Bis!


Entrei na sala do cinema com as expectativas lá em cima. Tudo que havia visto sobre o reboot da franquia mutante conseguiu me impressionar bastante. Tudo parecia perfeito; atores e atrizes com presença de cena, visual descontraído, diálogos bons, montagem bacana, uma direção ágil e completamente compromissada com o produto. E, eis que não me surpreendi.

"X-Men: Primeira Classe" é um filme interessante por vários motivos. Matthew Vaugh conseguiu duas proezas que nenhum filme até agora conseguiu nos cinemas; ser um filme para todos os públicos. Enquanto você pode levar seus filhos menores, tipo uns 13, 14 anos, para assistir, como você pode ser um idoso de 100 anos. É claro que há certas cenas que, digamos, são desagradáveis para menores de idade, mas, convenhamos, em plena era digital, onde a internet domina, não há mais mentes puras por aí. E Matthew Vaugh entendeu isso.

O filme começa no passado, como "X-Men: O Filme" começou, mostrando Erik sendo separado de seus pais. Só que aqui somos apresentados para Sebastian Shaw também, um mutante que absorve energia (seja de armas de fogo, seja de poderes alheios). Também conhecemos Charles e Mística quando ainda bem pequenos. Enfim, nem é bom eu ficar falando muito.

Gostei muito dessa nova pegada, menos "Tim Burton". Não vou mentir, eu gosto muito dos filmes antigos, principalmente do visual, uniforme, enfim. "X-Men - O Filme" pra mim é um inesquecível. No entanto, preciso admitir que aquele tom sombrio sempre me incomodou bastante. Ver todos aqueles jovens mutantes na Mansão X sem aproveitar a vida, sem se conhecerem, sem contato, era irritante. "Primeira Classe" quebra muito isso, e o mais curioso, ele quebra os três filmes da antiga franquia com uma única cena, brilhante!

Na dita cena, após serem reunidos, Haven diz que Mística diz que este é seu codinome e que cada um precisa escolher um. No entanto, precisam fazer demonstrações de seus poderes, e não ficou aquela coisa chapada, que parece estar ali só pra mostrar o quanto a equipe de efeitos especiais e visuais estava apta, disposta e curiosa. A cena é maravilhosa, bem escrita, bem dirigida. No entanto, o roteiro quebra uma regra imposta para um personagem. Confesso que me decepcionou um pouco.

Mas enfim...

O filme se desenvolve bem, mostrando um mundo ainda sem o racismo para com os mutantes. Sebastian quer reunir o maior número de mutantes antes que os humanos descubram. Todo o lance de Charles e Erik saírem em busca dos mutantes encontrados pelo cérebro, as participações especiais (Que são ótimas!), tudo é muito bem encaixado.

A montagem do filme também merece créditos. A peteca simplesmente não cai! E voa cada vez mais alto, até atingir o espaço, com o melhor Clímax do ano até agora. Gostei muito, em especial, de toda a montagem das seqüências de treinamento, tornou tudo mais dinâmico, ágil, esperto.  A música é outro acerto do filme, acompanha a narrativa, acompanha a peteca, acompanha a genialidade do longa.

Confesso que conhecer um Charles Xavier ainda mulherengo foi um tanto quanto espantoso. Ele bebendo todas, ficando chapado - o.k., ele não fica chapado. Mas o fato é que  não ficou feio, acho até que deu mais ênfase no quão maduro, experiente e bondoso ele é. Já Erik se mostra um protagonista maravilhosamente bem construído. O ator é um espetáculo, sua presença em cena é frenética e empolgante. Kevin Bacon foi a melhor escolha para o vilão, eu simplesmente adorei! O elenco jovem também é de primeiríssima qualidade.

Enfim! Hoje é quinta feira, está quase completando uma semana que assisti o filme e ainda estou com a cabeça borbulhando, então, pode ser que eu escreva ainda mais coisas sobre.

Um abraço! Fiquem com o trailer:

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