domingo, 17 de outubro de 2010

DVD: "Pânico na Neve" - Brilhante!




Muitos dos Survive-Movies, onde os protagonistas ficam presos numa situação em que normalmente jamais ficariam, mas por razões que, quase sempre são bobas, acabam sendo abandonados e são obrigados a lutar contra a morte sob circustancias malucas, sempre pegam qualquer um desprevenido. E “Pânico na Neve”, nesse quesito, dá um show!

“Frozen” começa com um trio de adolescentes curtindo um final de semana numa estação de esqui. Passam o dia inteiro brincando e fazendo palhaçadas para  integrante feminina do trio, namorada de um deles. A noite despenca e eles vão dar o salto que os dois amigos querem, fazer manobras, descer em alta velocidade... Só que, um infeliz mal entendido se dá quando o operário que o trio havia, há minutos atrás, pedindo para subir uma única vez, decide ir ao banheiro e deixa um outro ali, antes de sair, ele diz que ainda existem três pessoas para descer e vai ao banheiro. Todavia, havia seis pessoas naquela noite, três já descendo e três subindo. Os três que desciam... desceram e o operário constatou que, de fato, não haveria mais ninguém, então foi embora, deixando os três protagonistas lá, sozinhos.

De primeira, eles acham que houve uma falha técnica, mas logo tudo se apaga e eles se encontram sozinhos há 20 metros do chão e com um frio de rachar lá em cima.

São obrigados a fazer coisas alucinantes, desconfortáveis e até fatais. Há cenas chocantes sobre as quais não quero falar para não quebrar a surpresa, muito embora sejam previsíveis a medida que o filme se estende. Há cenas chatas. Há momentos em que a aflição é imensa. Em resumo, “Pânico na Neve” é um prato cheio para quem gosta de se sentir inútil perante uma situação sobre a qual qualquer um ajudaria se pudesse.

O roteiro é muito bem amarrado e escrito, com diálogos que casam perfeitamente com os momentos sobre os quais nos desdobramos nas poltronas para tentar pular na TV e ajudá-los. Os efeitos visuais são bons, embora pouco notáveis pela realidade mostrada. A fotografia é sensacional, muitas vezes sombria e nebulosa, sempre claustrofobia e nunca amigável, o tempo todo gelada. A direção é fascinante, embora não deixe qualquer um dos colegas, como “Mar Aberto”, para trás, não deixa a desejar para quem conferiu... E por aí vai...

É uma pena que não houve muito espaço nos cinemas. Na data da estréia estava apresentando meu TCC para a banca da faculdade. Então, não pude estar presente no cinema, e nas semanas que se estenderam precisei estudar para provas, logo, quando fui pensar em assistir, já havia saído, ainda bem que já saiu em DVD... Espero que haja espaço nas prateleiras das locadoras de grande porte, por que o filme tem que arrebentar.

Trailer


PS.: Estou passando por uma fase ligeiramente conturbada, embora não haja mais faculdade, agora estou trabalhando. Então, desculpem minha ausência no blog, muito embora já tenha ficado ausente por muito mais tempo. E obrigado, pelo contador de visitas estar registrando números tão significantes, isso me da força pra não desistir disso tudo aqui! Obrigado, de coração. E, não liguem caso haja erros de português, vou revistar o texto amanhã, mas acabei de assistir o filme e precisei escrever isso antes que esquecesse! Abraços.

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