quinta-feira, 4 de março de 2010

CINEMA: "Idas e Vindas do Amor"


aprovado, mas não sei se assistiria de novo
Nesse final de semana meu namorado queria ir ao cinema. Acontece que já havíamos assistido todos os bons em cartaz, até os que não eram tão bons assim. A gente até pensou em ir na locadora, mas a vontade da telona falou mais alto. Por isso que as vezes acho que valeria a pena comprar uma TV  maior. Enfim, fomos ao cinema assistir “idas e vindas do amor” ou “Vanlentine’s Day”. Bom elenco e produção. Roteiro nem tanto assim.
O que me surpreendeu neste filme foi com a necessidade de pensar nos relacionamentos e suas formas que me dominou. Um filme, ligeiramente bobo, me fez pensar? É, isso mesmo. Pensar e muito. Coisas desde ‘será que estou fazendo a coisa certa em estar namorando há mais de três anos o mesmo cara?’ ou ‘por que ainda se perpetua a idéia de que se um homem e uma mulher são melhores amigos eles vão ter um caso, ou foram feitos um pro outro?’.
Sinto como é absurda a banalidade com que se trata esse e tantos outros sentimentos. As pessoas são diferentes e tem reações diferentes. Não é porque fulano ama sua melhor amiga e fica com ela depois das idas e vindas do amor em sua vida que outros também fariam a mesma coisa. Afinal, o amor é subjetivo. Não se mensura sua quantidade ou qualidade. Por vezes até rotulamos o amor. Amor bandido, Amor platônico...
Sabe, um cara pode amar sua amiga, dizer que ela é como a luz do sol e que merece alguém que nunca a magoe e só. Ele ama sua amiga, mas não um amor que o faça ficar com ela, casar com ela...Eu sou a prova viva de que se pode ter um melhor amigo e jamais ter nada com ele, mesmo ele sendo o único que te entende por completo, que olha pra você e sabe o que você está sentindo. É simples. Se eu ficar com ele, ele deixa de ser melhor amigo, passa a ser outra coisa e jamais voltará a me entender por completo. E eu preciso dele de vez enquando até para ouvir minhas lamentações por amores frustrados.
Alguns casos de amor do filme são bem normais, outros são surpreendentes. É um filme sutil, mas tipicamente americano. E sim, eu consegui chorar! Não porque o casal ficou junto ou fez uma jura de amor, mas sim porque o encontro de Julia Roberts com seu par no filme me fez sentir o quanto é maravilhoso o tipo de amor que ela sente, o Amor Incondicional.
“Idas e Vindas do Amor” é um bom filme no fim das contas. Um filme sobre tantos amores sempre é óbvio e surpreendente. (nossa! Eu realmente achei este surpreendente. Já contou quantas vezes escrevi isso?) Vale a ida ao cinema. E não se preocupe se a vontade de pensar não se abater sobre você. A estranha aqui sou eu!
PS: Amo você!

Trailer Legendado

Nenhum comentário:

Postar um comentário